O programa Minha Casa, Minha Vida, criado com o objetivo de beneficiar os brasileiros de baixa renda com a aquisição da casa própria, está previsto para receber mais investimentos em 2024. Após ter sido substituído no governo de Jair Bolsonaro, o programa voltou com força total e pretende financiar 2 milhões de imóveis até 2026.
Para cumprir essa promessa, o Ministério das Cidades planeja aumentar em 41% o investimento no programa até 2024.
O programa Minha Casa, Minha Vida tem como público-alvo os brasileiros com renda mensal de até R$ 8 mil. Essa faixa de renda foi dividida em três categorias, com limite de R$ 2.640 na primeira, R$ 4,4 mil na segunda e até R$ 8 mil na terceira. Cada uma dessas faixas possui condições especiais para a compra da casa própria.
O orçamento de 2024 prevê um investimento de R$ 13,7 bilhões no programa Minha Casa, Minha Vida, o que representa um aumento de 41,1% em relação à dotação atual de R$ 9,7 bilhões para 2023. Essa ampliação é uma tentativa de alcançar a meta estabelecida no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que foi responsável por implementar o programa.
O setor da construção comemorou a ampliação da verba, pois vê nesse aumento um sinal de que as obras já em andamento serão mantidas e novos projetos serão contratados ao longo do ano. Vale ressaltar que, de 2017 a 2022, houve uma queda nos investimentos em moradia popular, o que levou as construtoras a interromperem seus projetos e gerou diversas reclamações.
Do total investido em 2024, R$ 10,8 bilhões serão destinados à faixa 1 do programa, que beneficia famílias com renda de até dois salários mínimos. Essa faixa tem a maior proporção de subsídios, ou seja, o governo federal paga parte do valor do imóvel. Esses recursos serão encaminhados ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Além disso, o investimento previsto também contempla subsídios para áreas rurais, direcionados a cidades com até 80 mil habitantes ou a entidades privadas sem fins lucrativos. Até o momento, já foram retomadas as obras de 17.113 unidades habitacionais, e o Ministério das Cidades já entregou outros 10.122 imóveis neste ano.
Desde o seu lançamento, o programa Minha Casa, Minha Vida tem sido um dos principais programas sociais do governo brasileiro. Além de proporcionar a realização do sonho da casa própria para milhares de famílias, o programa também tem impactos positivos na economia, especialmente no setor da construção civil.
Ao investir na construção de moradias populares, o programa gera empregos, movimenta a cadeia produtiva da construção civil e contribui para o aquecimento da economia local. Além disso, a aquisição da casa própria proporciona maior estabilidade para as famílias, garantindo um ambiente seguro e adequado para o desenvolvimento de seus integrantes.
Ademais, o programa Minha Casa, Minha Vida terá mais investimentos em 2024, visando alcançar a meta de financiar 2 milhões de imóveis até 2026. Com um aumento de 41% no investimento previsto, o programa pretende beneficiar os brasileiros de baixa renda, proporcionando condições especiais para a aquisição da casa própria.
Esses investimentos trazem benefícios não apenas para as famílias que serão contempladas com a casa própria, mas também para a economia como um todo. O setor da construção civil será impulsionado, gerando empregos e movimentando a economia local.
O Minha Casa, Minha Vida é um programa social de grande importância, que contribui para a redução do déficit habitacional e promove a inclusão social. Com os investimentos previstos, espera-se que cada vez mais famílias tenham a oportunidade de conquistar o sonho da casa própria e desfrutar de uma vida mais digna e estável.