Uma nova opção de emissão de notas fiscais poderá auxiliar os microempreendedores individuais (MEI) de todo o país. Todavia, a proposta poderá agilizar o trabalho e a prestação de serviços realizados. Atualmente, cada município oferece suas próprias condições relativas ao processo de gestão destes documentos.
A emissão de notas fiscais acaba por variar dependendo da região do país. Não há um único modelo disponível, dificultando o trabalho do MEI. Aliás, a alteração relacionada a emissão do documento pode facilitar a vida do trabalhador. A grande novidade é que foi instituído um formato único de nota fiscal eletrônica, a NFS-e.
A partir do mês de abril de 2023 os profissionais e empresários MEIs de todo o Brasil poderão contar com a NFS-e. Ela estará no formato padrão para todas as regiões. Em síntese, para gerir o documento será preciso apenas ir ao site gov.br/nfse/pt-br, ou utilizar o aplicativo oficial.
O novo modelo de notas fiscais irá valer a partir do dia 3 de abril deste ano. Em 2022 cerca de 14 milhões de cidadãos passaram a ser MEI, ou seja, obtiveram um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).Esta classe é a responsável por movimentar uma grande parte da economia do país.
Uma das obrigações que o MEI tem para realizar seus serviços e gerir o seu negócio é a relativa à emissão de notas fiscais. Estes documentos tem como objetivo principal, comprovar a prestação de serviço do trabalhador. É também uma forma de controlar os valores movimentados pelo profissional.
O processo de geração das notas fiscais pode ser bastante trabalhoso. As NFS-e podem agilizar e facilitar todo o processo relativo à emissão dos documentos. A novidade então é bem vinda em todo o país, padronizando e facilitando a vida tanto do prestador de serviço, quanto do contratante.
Em síntese, a emissão das notas fiscais pelo microempreendedor ficará mais prática e rápida. Com a medida será possível também ao MEI, atender a clientes de fora de sua região, em outras cidades e estados da federação, em casos, por exemplo, de prestação de serviço remoto, no chamado home office.
O cidadão ao se tornar um MEI, recebe um número de CNPJ e pode atuar como profissional autônomo ou gestor de um pequeno negócio. Ele será responsável, através de seu trabalho, por prover sua própria fonte de renda, devendo contribuir para o INSS, garantindo também seus direitos previdenciários.
O MEI então passará, caso seja sua atividade principal, a prestar um determinado tipo de serviço. Neste caso, é essencial para ele poder garantir uma confiabilidade a seu contratante, oferecer a emissão de nota fiscal. É uma maneira de comprovar que o trabalho foi realizado, trazendo uma maior segurança em seu ofício.
Outro fator a ser observado é o de que, de acordo com sua renda mensal, o MEI deverá ter uma noção se ele terá que cumprir ou não com suas obrigações junto à Receita Federal. Através das notas fiscais o profissional saberá se terá ou não de declarar seu Imposto de Renda anual.
Uma das principais vantagens da utilização da NFS-e é a de facilitar seu armazenamento, o que pode ser bastante prático para o MEI. Antes o empreendedor precisava guardar uma grande papelada em caixas ou armários, destinando um lugar específico para armazenar os documentos.
Há também uma grande redução de erros, visto que as notas fiscais são geradas automaticamente, utilizando informações já cadastradas no sistema. Os custos de impressão também são reduzidos. Antes, a geração do documento precisava de impressão, tintas, folhas, manutenção dos equipamentos, etc.
Analogamente, outra questão a ser observada é a redução do tempo de emissão da NFS-e, há uma otimização no tempo destinado a gerir o documento. O MEI então ganha em produtividade e eficiência. Há também uma agilidade na emissão, uma redução nos erros de digitação e melhoria na gestão financeira.
Em conclusão, a nota fiscal eletrônica é um meio de desburocratizar todo o processo de emissão do documento, favorecendo o MEI, que pode então garantir aos seus clientes um trabalho em tempo hábil, seguro e confiável. É um processo natural dos profissionais que desejam se formalizar, obtendo um CNPJ.