A greve na rede estadual de ensino do estado de Minas Gerais, que teve início no dia 2 de agosto, continua por tempo indeterminado, afirma sindicato.
A decisão pela continuidade foi tomada em assembleia pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG).
Durante a próxima semana, o sindicato convocará novas reuniões para debater novamente a greve sanitária na educação estadual de Minas Gerais e decidir pela manutenção dela ou não.
O sindicato garante que as aulas no formato online continuarão a ser prestado aos estudantes das escolas públicas do estado de Minas Gerais, diminuindo os impactos da pandemia no conhecimento das crianças e jovens.
A organização prevê que a atual situação da pandemia do novo coronavírus no estado de Minas Gerais não permite o retorno das atividades de maneira presencial e reivindica “vacinação massiva da população”.
Segundo a coordenadora-geral do SindUTE-MG e professora, Denise Romano, a crise sanitária perdura no estado, deixando os profissionais da educação muito expostos à doença.
“Lutar pela vida é o nosso direito e nosso dever. A pandemia em Minas Gerais não está controlada, a estrutura das escolas estaduais é a mesma e não garante segurança sanitária, e o retorno presencial das aulas nesse momento coloca em risco a vida dos profissionais da educação, dos estudantes e das comunidades escolares”.
A greve sanitária promovida pelos profissionais da educação tem sido monitorada pela Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG).
A SEE-MG afirma que o retorno ao ensino presencial nas unidades escolares é opcional e seguro para a comunidade escolar.
Afinal, a retomada das aulas presencialmente tem como base parâmetros científicos definidos pelo comitê de combate ao novo coronavírus.
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