Os profissionais da educação de Minas Gerais estavam em greve sanitária desde o dia 2 de agosto. Após firmar acordo em audiência realizada na terça-feira (17), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) encerrou a paralisação.
O acordo estabelece a retomada das aulas presenciais no dia 19 de agosto, próxima quinta, com a reposição do conteúdo em um prazo de 90 dias, a partir da data do retorno das atividades presenciais.
Além disso, o acordo abona as faltas dos docentes do dia 2 ao dia 18 de agosto, período de duração da greve sanitária.
O Sind-UTE decretou a greve devido à falta de vacinação dos profissionais da educação contra a covid-19. Desse modo, a greve se deu apenas nos locais que convocaram atividades presenciais. O sindicato reiterou ainda que as aulas remotas foram mantidas pelos docentes.
Homologado pela desembargadora Albergaria Costa, o acordo traz as assinaturas do procurador do Estado, Arthur Pereira Paixão Filho; da secretária-adjunta de Estado da Educação, Geniana Faria; da coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise de Paula Romano; e do procurador de Justiça Elvezio Antunes de Carvalho.
O governo de Minas Gerais autorizou a volta às aulas presenciais no segundo semestre nos municípios em ondas amarela ou verde do plano Minas Consciente para os alunos do 1º ao 5º ano e do 9º do ensino fundamental, além da 3ª série do ensino médio.
Já os alunos do 8º ano do fundamental, da 2ª série do médio, das turmas do último semestre de cursos profissionalizantes e do último ano da EJA puderam retornar às salas de aula no dia 9 de agosto.
De acordo com o governo, as escolas que ficam em municípios que estão na onda vermelha também podem reabrir. No entanto, só podem ofertar aulas presenciais para os anos iniciais do ensino fundamental.
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