A ideia por trás do metaverso é criar um ambiente virtual totalmente imersivo, utilizando várias tecnologias, como realidade virtual e realidade aumentada. Dessa forma, visa preencher a lacuna entre os mundos real e virtual. Assim, hoje apontaremos o que é o metaverso e como influenciará o comportamento do consumidor.
Com a ajuda de avatares 3D e simulações, o novo universo visa aproximar pessoas de todo o mundo online.
O uso da Internet já está onipresente na vida moderna, mas a chegada do metaverso promete alterar radicalmente como vivemos. Alterando a forma como interagimos entre nós, aprendemos, compartilhamos e consumimos informações e ideias.
As empresas estão dando os primeiros passos para criar maior acessibilidade a um universo que pode se tornar um mercado de trilhões de dólares nos próximos anos como resultado da crescente integração entre os mundos físico e digital.
A obra de ficção científica de Neal Stephenson, o termo “metaverso” apareceu pela primeira vez. No entanto, a inversão não se limitava aos livros de ficção científica, algumas empresas tiveram uma vantagem inicial no conceito já na virada do milênio, por volta do ano de 2003, com o lançamento do jogo Second Life da Liden Lab.
O jogo fornece um ambiente virtual 3D, que aspira ser uma simulação realista da interação social entre os jogadores. A vida, que ainda existe apesar de ser ofuscada por jogos mais recentes e populares, é um deleite do metaverso, mesmo que ainda não tenha decolado.
Roblox, Minecraft e Fortnite são apenas alguns dos jogos mais conhecidos que incorporam o conceito de metaverso. Você pode aprender como os videogames já estão promovendo uma verdadeira revolução, muito além de seu valor inicial de entretenimento.
As tecnologias desenvolvidas permitem a imersão total no mundo virtual, possibilitando o metaverso. Na sua forma mais básica, como visto em jogos já existentes, os jogadores criam seus próprios personagens virtuais e participam de jogos, atividades e eventos ambientados em um mundo digital.
No momento, são puramente recreativas, com a intenção de permitir que os jogadores se divirtam com seus amigos mesmo que não estejam no mesmo físico.
No caso do Fortnite, por exemplo, artistas famosos como Travis Scott e Ariana Grande já se apresentaram para uma plateia virtual formada por avatares de jogadores do game.
A esperança é que a reversão social possa se tornar muito mais difundida e consequente. Isso muda tudo, inclusive como as pessoas aprendem.
Isso é porque os hologramas e a realidade aumentada permitem que um aluno, por exemplo, interaja com professores de todo o mundo em um ambiente virtual.
Então, imagine uma Internet reinventada desde o início. O ponto de um metaverso não é tanto que você compre na tela do seu computador como você faz em uma loja online.
O objetivo dessa inversão é permitir que você visite essa loja virtualmente para poder sentir melhor o produto, avaliar seu tamanho e mergulhar na atmosfera antes de decidir se deve ou não realizar uma compra. Em outras palavras, a criação desse novo universo é o futuro brilhante da Internet.
O Brasil tende a seguir as tendências mundiais. Assim, o processo de compra é em ambiente virtual, onde brasileiro pode colocar as mãos no que está sendo desenvolvido e posto à prova neste admirável mundo novo.
Mas, ainda existem alguns obstáculos para o crescimento bem-sucedido do metaverso no Brasil.
As tecnologias inacessíveis por fora podem ser proibitivamente caras por dentro, impedindo o metaverso de progredir no reino da imersão. O trabalhador brasileiro médio pode não ter condições de comprar aparelhos de alta tecnologia, como sensores e óculos de realidade aumentada.
Isto se deve ao fato de alguns projetos buscarem o potencial da ideia para outros usos além do entretenimento, como promover a sensação de imersão e esforço colaborativo no mundo virtual para revolucionar áreas como a educação.
Um dos mais fascinantes projetos baseados em metaverso está sendo desenvolvido no Minecraft, onde os alunos fazem um cursinho preparatório para o ensino fundamental no ENEM em que ingressam no Minecraft e assistem a palestras no jogo, tornando o aprendizado mais envolvente e natural. O conceito foi desenvolvido pela University of Craft Sapiens com a intenção de fornecer uma experiência educacional baseada em jogos.
Assim, o metaverso mudará a maneira como as pessoas falam entre si, interagem com outras pessoas, consomem bens e serviços, conduzem negócios e, em suma, vivem suas vidas. Dessa forma, à medida que avança, o mundo real pode ser cada vez mais influenciado pelo mundo virtual, que pode ser fascinante e imensamente benéfico.