Economia

Mesmo com auxílio emergencial, número de sem-teto aumenta

De acordo com o El País, o número de moradores de rua cresceu durante a pandemia do novo coronavírus. Mesmo com o auxílio emergencial sendo pago pelo governo, serviços de atendimento voluntário a sem-teto indicam que o número cresceu em São Paulo, por exemplo.

O movimento estadual da população em situação de rua oferecia uma média de 200 pratos por dia para pessoas em situação vulnerável. Agora, durante a pandemia, esse número subiu para 2.000 pratos por dia. Robson Mendonça, presidente do movimento, afirmou que muitos brasileiros que ficaram sem dinheiro começaram a morar nas ruas.

De acordo com censo municipal de São Paulo, a população de rua da cidade era, em 2019, de 24.344 pessoas. Em quatro anos, esse número aumentou 53%, pois em 2015 eram 15.900 nesta situação.

O auxílio emergencial foi criado para pagar três parcelas de R$ 600 para os trabalhadores vulneráveis do Brasil. O benefício é voltado para trabalhadores autônomos, informais, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados que não recebem seguro-desemprego.

Primeiramente, o governo prorrogou o auxílio para mais duas parcelas de R$ 600. E, nesta semana, anunciou que deseja prorrogar mais uma vez. Agora, a intenção do governo é prorrogar por mais quatro parcelas de R$ 300. Políticos da oposição já afirmaram que irão tentar manter a nova prorrogação com parcelas de R$ 600.