O Ministério da Educação (MEC) divulgou o protocolo para retorno às aulas presenciais, mesmo sem previsão de data para sua efetivação.
Ainda em meio a uma situação bem complicada quanto aos índices de contágio do novo coronavírus no Brasil, o MEC estabeleceu protocolo de biossegurança com medidas restritivas para a volta das aulas em instituições federais de ensino.
Nesse sentido, o objetivo é minimizar o risco de contágio do novo coronavírus entre alunos, professores e funcionários, garantindo a segurança de todos os envolvidos.
O documento apresenta desde orientações usuais, como o uso da máscara e a utilização de álcool para a higienização das mãos, a recomendações mais específicas. Como, por exemplo, o escalonamento das equipes e o trabalho remoto para os funcionários que fizerem parte dos grupos de risco.
Nesse sentido, o protocolo estabelece o distanciamento de 1,5 metro ao menos entre as pessoas, além do aferimento da temperatura de todos aqueles que tiverem acesso ao interior das universidades e institutos.
O protocolo para o retorno das aulas presenciais deve servir como um conjunto de diretrizes à serviço dos 41 institutos e 69 universidades federais que há em todo o Brasil.
Em conformidade com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o protocolo foi elaborado por um conjunto de médicos, biólogos e sanitaristas.
O MEC está novamente sem ministro desde pedido de demissão de C. Alberto Decotelli, desse modo, o protocolo de biossegurança foi assinado pelo secretário executivo da pasta, Antônio Paulo Vogel.
O secretário afirmou que o ministério é favorável ao retorno das aulas presenciais, mesmo tendo permitido aulas remotas até o fim do ano de 2020. Contudo, afirmou também que o estabelecimento de datas cabe a cada rede de ensino, pois dependerá da situação de cada município quanto à pandemia da COVID-19.
O MEC disponibilizou o protocolo em sua plataforma e pode ser acessado aqui.