Apesar das distintas tradições culturais que levam as grandes redes de fast-food a adaptarem seus pratos ao paladar local, o tomate nunca foi motivo de reclamações ou problemas. Pelo oposto, muitos países têm grande apreço por essa fruta, frequentemente presente em diversas receitas. Entretanto, a escassez e encarecimento de certos alimentos tem provocado modificações, até mesmo nas ofertas das corporações multimilionárias, como o McDonald’s.
A decisão recente da rede de fast-food realmente restringiu o uso de tomate em suas refeições no leste e norte da Índia. Essa escolha do McDonald’s é resultado do encarecimento desse ingrediente, devido à carência de vegetais nos mercados.
O aumento dos preços se tornou evidente após uma crise climática afetar a qualidade dos processos produtivos. Assim, acabou convertendo os tomates em um item escasso. Somente restaurantes de alto padrão conseguem reservar porções para uma minoria, devido ao alto custo envolvido.
Curiosamente, alguns meses atrás, os indianos se viram em uma situação peculiar. Com isso, decidiram jogar toneladas de tomate nas ruas, argumentando que o valor por quilo estava excessivamente baixo. Essa ação visava valorizar as vendas e aconteceu devido à incapacidade dos agricultores em cobrir os custos de produção nas áreas rurais.
Com a oferta em declínio, o preço disparou. O quilo que costumava valer 40 rúpias, o equivalente a R$ 2,30, agora atinge o valor de 200 rúpias, aproximadamente R$ 12.
O cenário inflacionário não é exclusivo dos tomates, visto que também afeta a cultura da cebola. As previsões indicam um aumento de 1% na inflação, tornando os tomates mais caros do que a própria gasolina.
A situação da Índia, um país em desenvolvimento, é complexa no que se refere ao controle de oferta e demanda de bens de consumo naturais. A incapacidade de regular o mercado resulta em preços instáveis, especialmente em um país densamente populoso como a Índia.
A retirada do tomate do cardápio do McDonald’s deve ser encarada como um sinal de alerta. Isso leva o país a enfrentar o desafio da escassez e estabelecer políticas de preços para fortalecer sua economia.
O McDonald’s chegou ao Brasil em 1979, com a inauguração de uma unidade em Copacabana, no Rio de Janeiro. No início, a rede enfrentou algumas dificuldades, como a concorrência de outros restaurantes de fast-food já estabelecidos no país, como o Bob’s e o Giraffas.
No entanto, rapidamente conquistou o paladar dos brasileiros. Assim, hoje, é a maior rede de restaurantes do país, com mais de 1.000 unidades espalhadas por todo o território nacional.
O sucesso no Brasil se deve a diversos fatores, como a qualidade dos produtos, o atendimento rápido e eficiente, e o marketing agressivo. A rede também se preocupou em se adaptar à cultura brasileira, oferecendo produtos que agradam aos diferentes paladares. Por exemplo, o McDonald’s oferece um cardápio especial para o café da manhã, com itens como pão na chapa, omeletes e frutas.
O McDonald’s também é uma importante fonte de emprego no território nacional. Os restaurantes de fast food empregam mais de 50.000 pessoas, direta e indiretamente. Além disso, é um importante contribuinte para a economia brasileira, gerando milhões de reais em impostos todos os anos.
Com isso, é possível concluir que essa é uma empresa que está sempre se renovando e buscando novas formas de atender melhor seus clientes. A rede recentemente lançou uma série de novos produtos, como um outro tipo de hambúrguer vegetariano e frangos empanados.
O McDonald’s é, sem sombra de dúvidas, uma empresa que está comprometida com o Brasil e com seus consumidores. A rede de fast food certamente continuará a investir no país e a oferecer produtos e serviços de alta qualidade.