De acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira verde será mantida no decorrer do mês de maio. A divulgação oficial da Agência Brasil informa que, segundo a Aneel, a conta de luz está sem a cobrança de tarifas relacionadas à isenção da bandeira tarifária desde o fim da bandeira de escassez hídrica. Esse ciclo durou de setembro de 2021 até o final de abril de 2022.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que na ocasião, a bandeira verde foi escolhida por conta das condições favoráveis para a geração de energia. Já que os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas são considerados satisfatórios.
A divulgação oficial destaca que o nível de armazenamento dos reservatórios atingiu 87% em média, no início do período seco do ano. Assim sendo, a Agência Brasil ressalta que os aumentos ocorridos nos últimos meses refletiram o custo maior da manutenção das usinas termelétricas, além da inflação decorrente de diversos fatores, como o encarecimento do gás e do petróleo.
As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Sendo assim, essa é uma maneira de refletir os custos variáveis no que tange a geração de energia elétrica no país.
Em suma, as bandeiras tarifárias são divididas em níveis e indicam o quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) a geração de energia nas casas, nos estabelecimentos e nas indústrias.
A conta de luz calculada pela bandeira verde não recebe nenhum tipo de acréscimo. Já quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela significa que as contas receberão um acréscimo. O valor acrescido na conta pode variar de 2,98% para a bandeira amarela e 9,79% para a bandeira vermelha no nível 2, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) utilizados pelo consumidor.
Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira de escassez hídrica vigorou no ano de 2021 e teve o seu encerramento em 15 de abril de 2022, durante o período da vigência desta bandeira, o consumidor pagou cerca de R$ 14,20 a mais a cada 100 kWh.
Segundo informações oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Sistema Interligado Nacional (SIN) é dividido em quatro subsistemas considerando a operação no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.
O Brasil é coberto quase totalmente pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Uma vez que as exceções são algumas partes de estados da região norte do Mato Grosso, além do estado de Roraima.
Dessa maneira, cerca de 212 localidades são isoladas do sistema no Brasil. No entanto, o consumo destas unidades é relacionado como baixo pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Já que representa menos de 1% da carga total de fornecimento energético no Brasil.
Segundo informações oficiais, a demanda por energia elétrica nessas regiões é suprida por outras possibilidades como óleo diesel e térmicas. A operação hidráulica do sistema de reservatório integrado funciona em tempo real, o que consiste na operacionalização das diretrizes elétricas.
Dessa maneira, o Sistema Interligado Nacional (SIN) utiliza a capacidade de regulação dos reservatórios, o que permite um gerenciamento sobre o armazenamento de água, considerando a facilidade para otimizar a geração energética, além do controle de cheias.
Portanto, o Sistema Interligado Nacional (SIN) contempla dados operacionais de 162 infraestruturas. Assim sendo, é possível realizar consultas sobre a vazão turbinada, a vazão liberada, o volume de armazenamento e outros dados relevantes para a manutenção do sistema de geração de energia elétrica.