De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, em dados divulgados nesta semana, a maioria dos recursos do governo que devem ser gastos na pandemia foram destinados ao auxílio emergencial. Foram autorizados R$ 511,27 bilhões no chamado Orçamento de Guerra. E, deste total, R$ 277,85 bilhões foram destinados ao enfrentamento da pandemia.
Ou seja, 54,3% do Orçamento de Guerra foram destinados ao combate da pandemia. Desde valor, 65,9% do dinheiro foi gasto para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600. O programa foi responsável, até agora, pelo gasto de R$ 167,66 bilhões do orçamento de R$ 254,24 bilhões criados para a pandemia.
Nesta terça-feira, o pagamento da quinta parcela aos beneficiários do Bolsa Família foi iniciado. Em paralelo, outros lotes de beneficiários recebem outras parcelas do benefício.
O segundo maior gasto do governo foi com ajuda financeira para estados e municípios, representando R$ 30,1 bilhões. Das quatro parcelas previstas, duas já foram pagas. O terceiro lugar fica com os gastos em ações de saúde para enfrentar a pandemia, num total de R$ 23,68 bilhões. O valor equivale a 50,6% do orçamento aprovado para esses gastos.
O quarto lugar de maior gasto foi do Benefício Emergencial (BEm). Foram desembolsados R$ 20,09 bilhões, um total de 38,9% da verba destinada. Por fim, em quinto lugar, fica o gasto de R$ 15,9 bilhões do Tesouro Nacional no Fundo Garantidor de Operações (FGO).