Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou que até 01º de fevereiro de 2021, a prorrogação do auxílio emergencial, o estado de calamidade e o orçamento de guerra não serão colocados em votação.
“Nenhum desses assuntos será pautado na Câmara até 1º de fevereiro. O governo que esqueça isso. Aqueles que sonham com um jeitinho na solução para o teto de gastos que aproveitem, a chegada do próximo presidente da Câmara, que terá a coragem de ser o responsável por uma profunda crise econômica e social deste país. Não haverá prorrogação da emenda constituição da guerra e não haverá, em hipótese alguma, votação de nenhuma mensagem que prorrogue o estado de calamidade”, declarou Maia.
Ainda, Maia afirmou estar preocupado com a falta de coordenação política do presidente Jair Bolsonaro em relação a definição da agenda de reformas e medidas para ajudar na recuperação da economia.
De acordo com Maia, cabe ao presidente Bolsonaro estabelecer as prioridades do governo no Legislativo e mobilizar a base parlamentar de apoio para que as propostas avancem no Congresso. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e a reforma tributária são fundamentais para que o Brasil cresça novamente, segundo o presidente da Câmara.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou a prorrogação do auxílio emergencial por quatro meses no valor de R$ 300. A extensão do auxílio já foi oficializada por meio de medida provisória e agora terá que ser aprovada por deputados e senadores no Congresso Nacional.
“Não é um valor o suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300”, disse Bolsonaro.
Neste ano, o Executivo depositou cinco parcelas de R$ 600 para os beneficiários do auxílio, visando ajudar os brasileiros de baixa renda, trabalhadores informais, MEIs, autônomos e desempregados.