Nesta quinta-feira, 4 de junho, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que aguarda a proposta oficial do governo para estender o auxílio emergencial de R$ 600 durante mais 60 dias. O presidente da Câmara afirmou que aguarda a oficialização do governo para começar a debater o tema no Parlamento.
O projeto inicial do auxílio emergencial foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em abril. Pelo projeto inicial, o benefício pagaria R$ 600 durante três meses. O pagamento é feito para pessoas de baixa renda, trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família.
Ainda de acordo com Maia, a intenção dos deputados é encontrar uma solução para manter o auxílio a R$ 600 por mais 60 dias, pelo menos. Já o governo deseja estender o auxílio em mais dois pagamentos de R$ 300.
“Se dependesse dos parlamentares, do que eu estou ouvindo, você teria mais duas ou três parcelas do mesmo valor de R$ 600, mas tem o impacto. Ninguém está negando o impacto e também ninguém está negando, nem o governo, a necessidade de prorrogação do benefício”, disse Maia nesta quinta-feira.
As possibilidades cogitadas pelo governo são de dois pagamentos de R$ 300 ou três pagamentos de R$ 200; nos dois casos, os beneficiários do auxílio receberiam mais uma parcela de R$ 600, mas dividida em parcelas mensais.
Antes do auxílio começar a valer, o governo desejava que fossem pagas três parcelas de R$ 200. O valor subiu para três parcelas de R$ 600 após pressão dos parlamentares.
O projeto altera uma lei de 1993, que trata da organização da assistência social no país. De acordo com o texto, durante o período de três meses será concedido o auxílio emergencial ao trabalhador que cumpra, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
O auxílio será cortado caso aconteça o descumprimento dos requisitos acima. O texto também deixa claro que o trabalhador deve exercer atividade na condição de:
A proposta estabelece que apenas duas pessoas da mesma família poderão receber cumulativamente o auxílio e o benefício do Bolsa Família, podendo ser substituído temporariamente o benefício do Bolsa Família pelo auxílio emergencial, caso o valor da ajuda seja mais vantajosa para o beneficiário. A trabalhadora informa, chefe de família, vai receber R$ 1.200.