Enem e Vestibular

Luteranismo: como pode cair no vestibular?

Luteranismo: descubra como o tema pode ser cobrado na sua prova

As Reformas Religiosas estão entre os tópicos mais cobrados dentro da matéria de história geral. Dentre os movimentos de reforma, podemos citar o mais relevante: o luteranismo.

O assunto é cobrado com frequência por questões de história geral dentro das principais provas do país, com um destaque para os vestibulares.

Dessa maneira, é fundamental que você compreenda como o movimento de Martinho Lutero pode ser cobrado no seu vestibular. Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe a análise comentada de uma questão de vestibular sobre o tema. Confira!

Luteranismo: questão do vestibular da UFG

(UFG) A Reforma Protestante, iniciada por Lutero, foi um movimento de mudanças sociais de caráter fundamentalmente religioso, com importantes desdobramentos políticos e econômicos. No que se refere aos princípios políticos e religiosos, o luteranismo defendia a:

a) submissão da Igreja ao Estado e a valorização da fé individual;

b) implementação de políticas econômicas na Europa e a quebra da autoridade religiosa;

c) jurisdição real sobre terras da Igreja e a cobrança de impostos sobre esse patrimônio;

d) extinção das rendas feudais e a oposição às pregações morais do clero;

e) cessação do poder político-administrativo da Igreja sobre os reinos e o fim da condenação da usura.

Análise:

A resposta correta para a questão de história geral do vestibular da UFG, Universidade Federal de Goiás, é a letra A.

Para resolver a questão, o candidato deveria saber que Martinho Lutero, criador do luteranismo, criticou diversas posturas adotadas pela Igreja Católica na sua época. Uma das principais críticas estava voltada a interferência da igreja nos assuntos seculares, ou seja, pertencentes ao império. Outra crítica muito relevante era direcionada ao problema da venda de indulgências e de simonias, frequente entre os membros do clero da época.

Para criar um movimento de oposição ao que via dentro da Igreja, Lutero e os seus seguidores defendiam a submissão da Igreja ao Estado e a valorização da fé individual (sem a necessidade da realização das chamadas “boas obras”), como afirma corretamente a letra A.