O economista e ex-ministro da fazenda e agricultura no período do Regime Militar, Antônio Delfim Netto, afirmou que a próxima eleição é previsível: “Lula vai dar um banho. Será eleito no primeiro turno”, declarou em entrevista Veja.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não confirmou que deverá se candidatar, mesmo com especulações já acontecendo. O nome dele como uma possibilidade é certo.
Veja os cargos que o economista Delfim Netto já ocupou:
A vitória de Lula é defendida pelo economista diante da atuação do governo do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e dos integrantes na gestão.
“A economia vai se recuperar, apesar do governo”, disse Netto, mesmo criticando a gestão do ministério, que tem Paulo Guedes como titular.
Para Delfim Netto, a administração do ministério da Economia “não tem relevância’. Ele também não criticou o presidente apontando o seu preconceito e ideias.
“A sociedade já esqueceu o Bolsonaro, um governo morto na ideia. A gestão econômica tinha bons caminhos, mas o ministro Paulo Guedes ocupa, hoje, um papel menos relevante em um governo de preconceitos e caráter quase religioso”, defendeu.
Para ele, o governo de Bolsonaro e falta de esforço e atitudes relevantes perante a pandemia da Covid-19, é um dos fatores que deve levar Lula novamente a presidência. Isso ainda no primeiro turno de 2022. Ou seja, Lula seria eleito logo de cara com mais de 50% dos votos.
De acordo com interlocutores. o ministro da Economia, Paulo Guedes, não deve continuar no governo caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja reeleito em 2022. Na realidade, o próprio ministro foi quem afirmou isso. A informação é do jornal O Globo.
Mesmo assim, Guedes não teria descartado o andamento do seu trabalho este ano. Sua pretensão seria entregar “um país democrático”, mirando em reformas e privatizações.
Ao menos três reformas já foram propostas ou realizadas. Entre as realizadas está a reforma da previdência, aprovada em 2019. Outras duas principais são as reformas administras e tributárias, que estão no Congresso Nacional.