Martelo batido, LULA confirma decisão que vai beneficiar quem recebe de 2 a 10 SALÁRIOS MÍNIMOS

Em situações normais, governos de todo o mundo costumam focar os seus auxílios e benefícios sociais nos grupos mais marginalizados da sociedade. São pessoas que naturalmente precisam de mais ajuda. Contudo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem defendendo uma mudança de lógica. Ele afirma que precisa atender a classe média no decorrer do seu novo governo.

Não à toa, Lula prepara uma espécie de “pacote de bondades” para os trabalhadores que ganham entre 2 e 10 salários mínimos. A ideia é que todas propostas estejam prontas para serem apresentadas no dia em que o novo Governo Federal completa a marca dos 100 dias. Abaixo, separamos uma lista dos projetos que podem ser entregues.

A lista de programas para a classe média

Aumento da isenção do Imposto de Renda

Em entrevista, o presidente Lula disse que pretende elevar a isenção do Imposto de Renda para que se inclua mais trabalhadores. Hoje, apenas aqueles que recebem até R$ 1,9 mil estão isentos. A ideia do presidente é subir a isenção para todos que ganham até R$ 2,6 mil agora. Logo depois, ele seguiria aumentando a isenção até R$ 5 mil.

Crédito Habitacional

Segundo informações de bastidores, o Governo Federal também quer criar um novo programa de crédito habitacional. A ideia é atender as pessoas que ganham entre 2 e 10 salários mínimos, e que não estejam aptos para entrar no sistema do Minha Casa, Minha Vida, programa que foi recém-lançado pela nova gestão federal.

Desenrola

O Governo também está acertando os últimos detalhes para o lançamento do programa Desenrola. Trata-de de uma das principais promessas de Lula durante a campanha presidencial do ano passado. A ideia é ajudar no processo de negociação de dívidas de trabalhadores que estão em situação de inadimplência.

Preço dos Combustíveis

Por fim, Lula quer dar atenção especial para os combustíveis. A ideia aqui é contar com o apoio da Petrobras na construção de uma nova política de definição dos preços da gasolina, do etanol e do diesel. Este movimento certamente encontrará resistência de membros do mercado financeiro caso seja levado adiante.

A classe média no Brasil

Com tais medidas, o presidente Lula acredita que poderá atingir uma parcela significativa do eleitorado. Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que algo em torno de 46% da população brasileira está na classe média.

Como os dados de votação são sigilosos, é impossível saber em quem a classe média vota, mas pesquisas de opinião revelam que neste grupo a situação não é das melhores para Lula.

O Datafolha, por exemplo, aponta que nas vésperas da última eleição, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha nove pontos de vantagem nas intenções de voto na frente de Lula quando se considerava apenas aqueles que recebiam entre dois e cinco salários mínimo.

Entre os que recebiam entre cinco e 10 a diferença de intenções de voto entre Bolsonaro e Lula era ainda maior: 15 pontos segundo o Datafolha. É neste contexto que o atual presidente pretende lançar uma ofensiva para tentar recuperar ao menos uma parcela deste eleitorado.

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