O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez um anúncio durante uma transmissão para as redes sociais, no qual afirmou que os países ricos têm uma dívida com a humanidade. Todavia, ele cita a importância dessas nações investirem no meio ambiente devido a uma grande geração de poluição nos últimos séculos.
A saber, a poluição e degradação ambiental se devem, em parte, ao processo de industrialização que começou nesses países e que trouxe a eles uma grande riqueza. Para o presidente, eles deveriam apresentar investimentos através de verbas indenizatórias, destinadas ao meio ambiente e ações de sustentabilidade.
De acordo com Lula, as nações mais ricas do mundo deveriam realizar repasses financeiros a países em desenvolvimento, citando o Brasil e o Congo. Esse dinheiro seria então utilizado para preservar a natureza. Aliás, para o presidente, essa renda direcionada ao meio ambiente não seria um favor, e sim um pagamento da dívida.
Ademais, o presidente afirma que o assunto é de simples compreensão, já que as nações mais ricas tiveram um processo de industrialização anterior a outros países, como o Brasil. Por essa razão, eles são os maiores responsáveis pela poluição no mundo. Lula diz que eles derrubaram as suas florestas bem antes do nosso país.
Desse modo, como consequência da Revolução Industrial, Lula diz que essas nações devem contribuir financeiramente, proporcionando a nações mais pobres, a possibilidade de se desenvolverem economicamente. Entretanto, o presidente afirma que não quer uma ajuda, o que ele espera é um pagamento efetivo.
Enfim, Lula diz que, “É como se tivessem pagando uma coisa que devem à humanidade, a gente preservar as atuais florestas“. Segundo o presidente, essa é uma visão estabelecida por todos os países da região amazônica. Ela deverá ser levada para a Cúpula do Clima nos Emirados Árabes no fim do ano de 2023.
Dessa maneira, Lula aponta que o país tem condição de ir à Cúpula dos Emirados Árabes e falar ao mundo que essa é a atual situação e que essa contribuição ao meio ambiente é necessária. Para ele isso não é um favor, é um pagamento de uma dívida que esses países ricos, poluidores têm com o todo planeta Terra.
Vale ressaltar que o presidente tem dito repetidas vezes, que o Brasil tentará cumprir com a meta de zerar o desmatamento da floresta amazônica até o ano de 2030. Lula declarou essa posição durante o programa Conversa com o presidente, da TV Brasil e transmitido para várias redes sociais do Governo Federal.
Durante o programa Conversa com o presidente, Lula falou sobre o plano de transição ecológica anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Aliás, ele deve conversar em setembro com o presidente dos Estados Unidos Joe Biden. O presidente espera que o país invista em ações de transição energética no Brasil.
Em suma, para Lula, a preservação do meio ambiente é um dever de todos os países, mas algumas nações, devido à Revolução Industrial, acabaram por poluir e destruir a natureza durante muito tempo. Sendo assim, ele diz que estes países devem pagar um pouco mais, e que é preciso, neste caso, ser duro com eles.
Aliás, Lula respondeu a algumas críticas sobre a Cúpula da Amazônia do ator hollywoodiano, Mark Ruffalo, que representou o personagem Hulk nos cinemas. O americano havia dito que o encontro entre os países da região não apresentou metas concretas de proteção à floresta amazônica, nem ao meio ambiente.
Segundo Mark Ruffalo, “Me parte o coração ver que a Declaração de Belém da Cúpula da Amazônia não tem metas concretas para proteger a floresta”. Ele publicou um texto de opinião no jornal britânico no dia 6 de agosto. Nele o ator chamou a atenção para a reunião que teve a participação de líderes regionais.
Deve-se observar que o ator elogiou Lula, chamando-o de um de seus heróis. Mark Ruffalo diz que graças ao presidente, que a cúpula estabeleceu uma série de proteções que são fundamentais aos povos indígenas da região amazônica. Mas que essas ações, não deverão, de fato, impedir o colapso da floresta no futuro.
Em conclusão, Lula respondeu ao ator americano, que a Cúpula da Amazônia, reuniu diversas lideranças da região, e que isso é algo inédito. Para o presidente, foi um passo fundamental para transformar a região em um modelo que inter-relacionam o desenvolvimento sustentável, com a proteção do meio ambiente.