Costuma-se dividir a literatura portuguesa em 3 eras: a Moderna, a Clássica e a Medieval. Esta última se caracteriza pelos textos religiosos, as cantigas trovadorescas e as novelas de cavalaria, como as descritas por Gil Vicente. A era Clássica diz respeito a obras de estilo arcaico e barroco, já a era Moderna abarca o Modernismo, o Simbolismo e o Romantismo, incluindo principalmente a literatura contemporânea.
Os primeiros poetas registrados foram João Soares de Paiva e Paio Soares Taveirós, que foram trovadores no século XII. Contudo, alguns pesquisadores defendem que a literatura portuguesa teve origem de fato com a Cantiga Ribeirinha, de 1198.
Durante a era Medieval, as cantigas dos trovadores eram em galego-português, o então idioma oficial de Portugal e Galiza. É importante lembrar que a fundação de Portugal só ocorreu no século XIV. Entre os trovadores conhecidos estão Dom Dinis, rei de Portugal de 1279 a 1325 e João Garcia, um nobre cavaleiro.
Assim, com o enfraquecimento das cantigas trovadorescas emergiu, no século XV, a poesia palaciana e, nesse momento, destacaram-se poetas como Bernardim Ribeiro e Sá Miranda.
Na era Clássica, há a forte influência do Renascentismo italiano e do Iluminismo. Nesse período, o nome de destaque foi o famoso Luiz Vaz de Camões, autor do texto Os Lusíadas (1572), obra fundamental da literatura portuguesa até hoje.
Por fim, a era moderna se divide em 3 fases: a nacionalista, a ultrarromântica, e a realista. A primeira fase teve início em 1825 e terminou por volta de 1840, a segunda foi de 1840 a 1860 e, por fim, a terceira e mais curta, que iniciou em 1860 e encerrou logo em seguida no ano de 1870.
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