No cenário digital contemporâneo, a sofisticação dos golpes cibernéticos tem se mostrado uma ameaça crescente. No Brasil, a situação é alarmante: em 2023, o país já registra uma tentativa de golpe a cada oito segundos, um aumento de aproximadamente 15% em relação ao ano anterior.
Nesse contexto, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC), em colaboração com o Banco Central, lançou a campanha “tem cara de golpe“, visando a conscientização da população sobre os golpes mais comuns e a educação para evitar cair nas armadilhas dos criminosos.
O cenário dos golpes no Brasil tem se tornado cada vez mais complexo. Golpes como o “Golpe do Pix“, “Desenrola Brasil”, “Restituição do Imposto de Renda”, “Empréstimo”, “Compras” e “Entregas” estão se tornando parte da rotina dos brasileiros, que enfrentam tentativas incessantes por parte dos criminosos.
Em 2023, o país já registra uma tentativa de golpe a cada oito segundos, marcando um aumento de cerca de 15% em comparação com o ano anterior.
Pesquisas conduzidas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelaram que mais de 70% dos golpes bancários estão ligados à engenharia social. Nesse tipo de abordagem, os criminosos manipulam os usuários para que estes abram links maliciosos, enviem informações confidenciais ou dados pessoais.
Um exemplo clássico desse método é o phishing. Visto que, neste golpe, os usuários recebem links suspeitos por e-mail, SMS ou redes sociais. Assim, com o intuito de obter informações sensíveis ou mesmo instalar malware nos dispositivos das vítimas. Esse acesso não autorizado permite que os golpistas comprometam as contas das vítimas.
Consciente da urgência em lidar com essa crescente ameaça, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) em conjunto com o Banco Central lançou a campanha “tem cara de golpe”. O objetivo central da iniciativa é fornecer informações claras e diretas para a população, a fim de capacitar os cidadãos a reconhecer e se proteger contra golpes cibernéticos.
O site da campanha oferece uma série de dicas valiosas sobre golpes conhecidos, bem como orientações sobre como avaliar a autenticidade das mensagens recebidas. Além disso, os usuários podem esclarecer suas dúvidas, promovendo uma compreensão mais profunda dos riscos envolvidos nas atividades online.
Márcio Contador, Chefe de subunidade do Departamento de Supervisão Bancária do Banco Central, ressalta que os desafios relacionados à segurança no sistema financeiro estão em constante evolução. A conscientização dos clientes é fundamental para fortalecer a segurança das transações e reduzir os riscos de cair em golpes.
Certamente, no ambiente digital atual, onde golpes cibernéticos estão se tornando cada vez mais frequentes e sofisticados, a conscientização é a melhor arma para a proteção dos cidadãos.
Desse modo, a campanha “tem cara de golpe” representa um passo significativo na direção certa, fornecendo informações cruciais para identificar golpes comuns e prevenir ações precipitadas que podem levar a perdas financeiras e comprometimento de dados. Visto que é essencial que a população se engaje ativamente na educação digital e tome medidas proativas para garantir sua segurança nas interações online.
Manter seus dispositivos e programas atualizados é crucial para sua segurança online. As atualizações frequentes muitas vezes incluem correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades exploradas pelos golpistas.
Em um cenário digital repleto de golpes, sua melhor defesa é o conhecimento e a cautela. Portanto, a conscientização sobre os tipos de golpes. Bem como a desconfiança de ofertas muito boas para serem verdadeiras e a adoção de práticas de segurança digital sólidas são passos essenciais para proteger-se contra ameaças cibernéticas.