Curiosidades

Lista ATUALIZADA de moedas de 50 centavos que podem valer até R$ 150 em 2024

Aquela moeda de 50 centavos que você passou em um trocado pode valer muito dinheiro no final das contas. Ao menos é isso o que garantem os numismatas, os especialistas na coleção de peças raras no Brasil. Segundo eles, o país conta atualmente com centenas de exemplares valiosos em circulação neste momento.

Neste texto, vamos falar especificamente sobre uma série de algumas moedas raras de 50 centavos que podem estar agora na sua carteira, e que podem valer muito dinheiro para os numismatas. São elas:

  • Moeda de 50 centavos do ano de 1998;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2008;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2009;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2011;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2012;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2013;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2014;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2015;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2016;
  • Moeda de 50 centavos do ano de 2022.

Todas estas moedas fazem parte da chamada segunda família do Plano Real, e podem ser encontradas a qualquer momento em um trocado no comércio, por exemplo. Isso porque estamos falando de exemplares que ainda possuem valor monetário.

Características das moedas

Abaixo, você pode conferir o detalhamento com as principais características das moedas de 50 centavos dos anos citados acima. As informações foram disponibilizadas pelo Banco Central (BC):

  • Material: aço inox;
  • Diâmetro: 23,0 mm;
  • Peso: 7,81 g;
  • Espessura: 2,85 mm;
  • Bordo: inscrito;
  • Eixo: reverso moeda (EH) ?;
  • Circulação: de 24/06/2002 a atual;
  • Desenho do Anverso: Efígie de José Maria da Silva Paranhos Jr (1845-1912), Barão do Rio Branco, ladeada pelo dístico Brasil e por cena alusiva à dinamização da política externa brasileira e à consolidação dos limites territoriais com vários países;
  • Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial, seguido dos dísticos centavos e o correspondente ao ano de cunhagem.

Barão do Rio Branco

Como visto na lista acima, é possível notar que esta peça conta com a representação do Barão de Rio Branco. Em toda a sua biografia, ele atuou em várias profissões, mas ganhou notoriedade nacional como Ministro das Relações Exteriores do Brasil, onde permaneceu entre 1902 e 1912.

Durante a sua gestão, ele conseguiu incorporar 900 mil km ao território brasileiro sem necessidade de conflitos armados. Em toda a sua trajetória política, ele ficou conhecido como um homem que rejeitava cenários bélicos, e acreditava que tudo poderia ser resolvido na base do diálogo.

Quanto vale a moeda

Como dito, as moedas citadas neste artigo podem chegar até a R$ 150. Mas para que a peça tenha este patamar, é necessário que ela conte com um erro de cunhagem conhecido no meio da numismática como BRASIL DUPLO.

Isso acontece quando a inscrição BRASIL está claramente duplicada, configurando um erro de fabricação. Não é preciso de um equipamento especial para saber se a peça que você tem em mãos conta com este detalhe.

Na imagem abaixo, você pode conferir os valores indicados para esta moeda de acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados:

Moedas de 50 centavos com o BRASIL DUPLO. Imagem: Reprodução

Como descobrir se moedas são valiosas?

Segundo analistas, não há uma mágica para descobrir quais moedas ou cédulas que você guarda em sua casa são valiosas ou não. O que é possível adiantar é que não se trata de uma tarefa simples. Na grande maioria dos casos, as moedas são apenas comuns, de modo que encontrar uma peça rara tende a ser difícil.

Mas difícil não significa impossível. Um dos erros mais comuns cometidos pelas pessoas que procuram por estas moedas raras é imaginar que os itens mais antigos são os mais valiosos. Esta não é necessariamente uma informação verdadeira. Em muitos casos, vários outros pontos devem ser levados em consideração.

“Uma moeda emitida há duas décadas pode valer mais do que uma do Império ou da Colônia. O que dita o preço de uma peça não é a idade e, sim, a quantidade de moedas feitas naquele ano específico e o estado de conservação”, disse Bruno Pellizzari, vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira.