As figuras de linguagem são um mecanismo muito importante da Língua Portuguesa. Todos os anos, nas provas dos concursos e vestibulares, é possível identificar diversas questões que abordam esse assunto. O paradoxo, também conhecido como oximoro, é uma dessas figuras. Ele tem como objetivo expressar uma ideia de contraste, ou seja, uma ideia oposta. Há ainda aspectos que transmitem um sentido contraditório ou que seja incoerente. Contudo, caso o enunciado apresente apenas contraste, ele se configura em antítese.
O paradoxo é uma figura de pensamento que exige a oposição e contradição. Sendo assim, os paradoxos podem ser falsídicos, verídicos ou condicionais. Trata-se de um modelo de comunicação elaborado que necessita do enunciador e do receptor um conhecimento linguístico prévio.
Há pelo menos três tipos de paradoxo e eles estão presentes nas mais diversas áreas do conhecimento. O primeiro deles é o paradoxo verídico. Esse tipo de paradoxo se baseia em raciocínio lógico e leva a resultados pouco prováveis. Ele recebe o nome de verídico pois, apesar da contradição, apresentada no enunciado, a afirmação pode ser ter uma comprovação por meio de um raciocínio lógico.
O segundo é o que chamamos de paradoxo falsídico. Na contramão do paradoxo verídico, esse modelo se baseia em um raciocínio falso e leva a resultados incorretos. Ou seja, uma ideia equivocada conduz a um resultado que, de acordo com a lógica do enunciado, seria impossível de acontecer.
Por fim, temos o paradoxo condicional. Ele consiste na relação que ocorre entre a causa e a consequência. Assim, resulta em uma proposta de difícil resolução, visto que um fato desencadeia outro que, por sua vez, volta ao problema inicial. Um exemplo disso está na problemática do ovo e da galinha. A questão sobre qual dos dois teria surgido primeiro é claramente um paradoxo condicional visto que se baseia em uma relação de causa e efeito.
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