Já faz tempo que o fenômeno do aquecimento global é alarmante em âmbito mundial. E nesta terça-feira (08), uma informação dada pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia trouxe um panorama ainda mais preocupante sobre o assunto.
De acordo com a entidade, o mês de julho deste ano terminou com 1.5 graus mais quente do que a média histórica, que foi na era pré-industrial. E esta temperatura está alcançando um limite preocupante para todos os habitantes do planeta. Saiba mais sobre o assunto a seguir.
Durante o ano de 2023, vários países dos cinco continentes registraram ondas de calor nunca antes vistas. Como resultado, o primeiro mês de verão do hemisfério norte ficou 1.5 graus mais quente. Trata-se de uma média que, até então, nunca tinha sido registrada.
De acordo com cientistas do Copernicus, a tendência é de que esta média de temperatura se mantenha a médio prazo. No entanto, o aumento de quase dois graus célsius faz parte de um limite preocupante para o fenômeno do aquecimento global. Isso porque, suas consequências incluem:
Ainda em 2015, cientistas e autoridades do mundo inteiro firmaram o chamado Acordo de Paris. Nele, uma série de medidas foi proposta com foco em controlar os problemas causados pela crise climática. Isto inclui, naturalmente, a diminuição do fenômeno do aquecimento global.
Para tanto, uma das principais medidas discutidas durante a ocasião foi a diminuição do uso de combustíveis fósseis. O problema é que, apesar dos esforços coletivos feitos desde então, os resultados não parecem tão promissores, pelo menos por enquanto.
Isto porque, até o ano de 2022, o mundo aqueceu cerca de 1.2 graus. Dessa forma, cientistas e autoridades na área climática estão em constante monitoramento de temperatura. Até porque, as recentes ondas de calor tem registrado as mais graves consequências, incluindo mortes.
De acordo com dados da organização Berkley Earth, fora julho deste ano, apenas outros 10 meses ficaram 1.5 graus acima da média histórica. E um dos mais recentes foi março, também em 2023. Os demais períodos de temperaturas semelhantes foram registrados na era pré-industrial.
Porém, a entidade afirmou que esta é a primeira vez que esse limite foi ultrapassado durante o verão no hemisfério norte. Como resultado, 2023 já é provavelmente o ano mais quente da história. Aliás, é justamente este um dos fatores que tem dado tanta força para o El Niño.
Dessa forma, tanto cientistas do Copernicus quanto do Berkley Earth tem trabalhado muito. O objetivo desses e outros órgãos que monitoram o clima é reduzir as emissões poluentes que aumentam a temperatura. E, dessa forma, limitar o fenômeno do aquecimento global e conseguir reverter os efeitos desastrosos que ele já trouxe para o mundo.