O auxílio emergencial foi liberado para mais 196 mil beneficiários em 2021. A liberação foi dada por meio do Ministério da Cidadania. De acordo com informações da pasta, a liberação ocorreu para quem entrou com pedido de contestação em novembro e dezembro. Segundo dados oficiais, com isso o Governo vai gastar 248,6 milhões a mais com o benefício neste ano.
De acordo com informações do Governo, terão direito a uma ou mais parcelas os trabalhadores que fizeram a contestação no período de 7 a 16 de novembro e de 13 a 31 de dezembro de 2020. Além disso, terão direito ao pagamento reavaliado agora em janeiro, decorrente de atualizações de dados governamentais.
O auxílio emergencial foi liberado para mais de 190 mil pessoas. Entretanto, o quantitativo de parcelas que cada beneficiário irá receber não será o mesmo. A maioria delas, um total de 78,3 mil, vão receber somente a quinta parcela.
Sendo assim, somente a minoria, ou seja, 8,3 mil vão receber a segunda, terceira, quarta e quinta parcelas do auxílio emergencial. Já, 40,9 mil vão receber as três últimas parcelas e 68,1 mil receberão a quarta e quinta parcelas.
De acordo com informações do Ministério da Cidadania, a liberação do auxílio emergencial para o grupo de pessoas será no dia 28 (quinta-feira), que receberão de uma vez o valor de todas as parcelas e poderão fazer qualquer tipo de transação bancária (saque, transferência e pagamentos via aplicativo).
No caso de dúvida, o trabalhador poderá saber se terá direito ou não ao pagamento no aplicativo do auxílio ou no site da Caixa Econômica Federal.
Nesta quarta-feira, 27 de janeiro, a Caixa confirmou que vai liberar o último saque do auxílio emergencial para aqueles que
O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a prorrogação do auxílio emergencial para 2021. O chefe do executivo federal, após longo período sem tocar no assunto, negou que exista uma ideia de prorrogar o benefício neste momento no Brasil. A declaração de Bolsonaro foi dada para apoiadores na última segunda-feira (25), em Brasília.
Na conversa, um dos apoiadores do presidente perguntou se ele era a favor da prorrogação do benefício em 2021. Bolsonaro respondeu dizendo que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no Brasil.
No entanto, ao mesmo tempo, ele disse que não podia fazer muita coisa. Segundo ele, o país não pode gastar muito mais neste momento. Então por essa lógica o país não teria condições de pagar as parcelas para a população.
“A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, disse ele.
A fala do presidente acontece alguns dias depois que os seus candidatos à presidência da Câmara e do Senado ventilaram a possibilidade de criação de um novo auxílio. Essa postura acabou irritando diversos setores do mercado.