Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (27), os aiba o. Dessa maneira, a taxa de juros do cheque especial para pessoas físicas caiu 2,1 pontos percentuais nesse mês de julho e chegou a 123,5% ao ano.
Já no crédito pessoal não consignado a queda da taxa de juros foi de 2,9 pontos percentuais, alcançando 79,5% ao ano em julho. Por outro lado, os juros do crédito pessoal consignado variou de 0,1 ponto percentual no mês, para 18,8% ao ano. Sendo assim, apenas algumas opções de crédito estão mais vantajosas.
Além disso, houve aumento nos juros do cartão de crédito. Nesse contexto, os juros do rotativo do cartão de crédito cobrados pelos bancos tiveram alta de 4 pontos percentuais no mês de julho, alcançando 331,5% ao ano. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão e tem duração de 30 dias.
Já no crédito livre para pessoas jurídicas, a taxa média de juros cresceu 0,9 ponto percentual nesse mês de julho. E, além disso, cresceu 3 pontos percentuais em 12 meses, alcançando 15,4% ao ano. Os destaques ficaram para desconto de duplicatas e outros recebíveis (alta de 1,5 ponto percentual, para 12,2% ao ano), capital de giro (alta de 0,6 ponto percentual, para 15,5% ao ano) e financiamento às exportações (alta de 1,1 ponto percentual, para 10,4% ao ano).
A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) das famílias, no crédito livre, cresceu 0,1 ponto percentual, chegando em 4,1% em julho. Já a inadimplência das empresas ficou estável no mês, com 1,6%. Segundo o BC, as taxas de inadimplência permanecem nos menores níveis da história, com média de 2,3%.
O endividamento das famílias, relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses, bateu novo recorde e chegou a 59,2% no mês de maio. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 36,5% no mês.
Já a taxa de comprometimento da renda, relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período, ficou em 30,6% no mês de julho. Em relação a esses dados de endividamento e comprometimento, há um intervalo maior do mês de divulgação, pois o Banco Central depende de dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a renda das famílias.
No mês passado, o saldo de todos os empréstimos concedidos por bancos ficou em R$ 4,265 trilhões, um aumento de 1,2% em relação a junho. Em 12 meses, o crescimento total da carteira de crédito manteve-se estável, de 16,3% em junho para 16,2%, no mês de julho. Além disso, neste houve aceleração das operações de crédito destinadas às famílias de 17,5% para 18,2%.
Por fim, o saldo do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) correspondeu a 52,6% de todos os bens e serviços que o país produz, o chamado Produto Interno Bruto (PIB). O que serve como mais uma motivação para a diminuição dos juros nas dívidas dos brasileiros.