O PicPay anunciou recentemente uma opção nova de empréstimo para os usuários da plataforma. Agora, no começo, os correntistas poderão conceder crédito, ou fazer um empréstimo, para as empresas do grupo J&F (que controla a fintech), como Flora Urbanismo, Âmbar Energia e JBS. Essas empresas terão como vantagem acesso ao dinheiro a fim de financiar projetos que não têm a cobrança do IOF.
Esse empréstimo, ou aplicação, tem condições de trazer bons retornos de aproximadamente 20,15% ou cerca de 147% do CDI para os que investirem. O valor máximo do empréstimo para as empresas é R$ 15 mil. Ademais, outras instituições devem entrar no processo no futuro. Para entender um pouco mais, o Notícias Concursos, na matéria deste domingo (06) comentará a respeito.
Aqueles que se interessarem em usar essa novidade, precisam entrar no aplicativo PicPay e clicar em “carteira”. Em seguida, devem clicar no ícone “investir”. Posteriormente, selecionar “clube de empréstimos” e optar por “empresas”.
O lançamento do Clube de Empréstimos se deu em 2021. Antes disso, existia apenas os empréstimos pessoais. De acordo com a instituição, a opção dos investimentos cresceu 25% por mês com um volume atual superior em dez vezes aos primeiros meses.
O PicPay anunciou o desejo de entrar no universo dos criptoativos, já possuindo uma unidade nova de negócios que se volta para o assunto. A plataforma de pagamento intenciona lançar a corretora de negócios de ativos digitais. Quem sabe criar sua própria cripto, tendo seu valor indexado à nossa moeda: o real.
Além dessa possibilidade da negociação, o PicPay quer oferecer também o armazenamento de cripto. Assim, os investidores poderão utilizar para realizar pagamentos nos estabelecimentos conveniados. A ideia é ter os ativos digitais servindo para usar em serviços financeiros, tal como empréstimos.
A cripto do PicPay deverá ser uma stablecoin, um ativo que tem paridade com outro, tal como a moeda fiduciária. Mas, em se tratando do PicPay, é a BRC, que rastreará o valor do real.
Atualmente, no Brasil, o dobro das pessoas físicas que têm cadastro na Bolsa, acabam investindo em criptomoedas. Contudo, essa é somente uma maneira de olhar para esse mercado, tendo o foco no investimento nas criptos. Nem se aproxima das oportunidades dos pagamentos, modalidade de crédito, incluindo empréstimo.