O empréstimo consignado do INSS passou por mudanças significativas recentemente, com a aprovação de novas regras pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Essas mudanças incluem a redução da taxa de juros para essa modalidade de crédito, beneficiando os segurados do INSS.
Além disso, os valores liberados também foram alterados. Neste artigo, vamos explorar em detalhes essas novas regras e valores do empréstimo consignado do INSS. Continue lendo para ficar por dentro dessas importantes atualizações.
Uma das principais mudanças no empréstimo consignado do INSS é a redução da taxa de juros. No dia 11 de outubro, o CNPS aprovou uma nova redução no teto de juros dos consignados, que passou de 1,91% para 1,84%. Essa redução acompanha a queda na taxa Selic, que é um dos principais indicadores econômicos do país.
A mudança foi publicada no Diário Oficial e os bancos têm até 30 dias para se adaptarem a ela. Portanto, a partir de agora, não poderá ser cobrada uma taxa de juros acima de 1,84% nos empréstimos consignados do INSS.
O empréstimo consignado do INSS é uma opção vantajosa para os beneficiários, pois oferece taxas de juros mais baixas em comparação com outras modalidades de crédito. Além disso, as parcelas são descontadas diretamente do benefício previdenciário, o que facilita o pagamento e reduz o risco de inadimplência.
Com a redução da taxa de juros, os segurados do INSS terão ainda mais benefícios ao contratar um empréstimo consignado.
Além da redução dos juros, outras mudanças nas regras do empréstimo consignado do INSS foram implementadas. A Resolução 1.359, de outubro de 2023, publicada no Diário Oficial da União, traz todas as informações sobre essas alterações.
Vale destacar que os cartões de crédito consignados também tiveram uma redução na taxa de juros, passando de 2,83% ao mês para 2,73% ao mês.
Durante as discussões no CNPS, houve um impasse entre os bancos e o Conselho em relação à redução da taxa de juros. Inicialmente, o Conselho propôs uma redução de 2,14% para 1,7%. No entanto, os bancos argumentaram que essa redução era insuficiente e que não compensaria a oferta de crédito.
Diante disso, o Governo Federal teve que intervir e definiu a redução para 1,97%. Em agosto, houve uma nova reunião que reduziu a taxa para 1,91%, e agora, com a última reunião, a taxa de juros do empréstimo consignado do INSS diminuiu para 1,84%.
Os valores liberados no empréstimo consignado do INSS variam de acordo com o salário do beneficiário e a margem disponível para uso. Os beneficiários do INSS podem utilizar até 35% do seu salário para o pagamento das parcelas do empréstimo consignado.
Por exemplo, para aqueles que recebem o piso salarial de R$ 1.320 e possuem a margem cheia para uso, isso libera uma parcela de R$ 462,00, com um valor total em conta de R$ 18.571,24. Já no caso do cartão de crédito consignado, a margem de 5% libera uma parcela de aproximadamente R$ 42,99, com um valor total de R$ 1.334 para saque.
Além dos segurados do INSS, os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem solicitar o empréstimo consignado. O BPC é um benefício pago para idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência. Com a redução da taxa de juros do empréstimo consignado do INSS, esses beneficiários também serão beneficiados ao contratar um empréstimo consignado.
Para solicitar o empréstimo consignado do INSS, os segurados e beneficiários devem entrar em contato com os bancos conveniados ou instituições financeiras autorizadas a operar essa modalidade de crédito. É importante comparar as taxas de juros e as condições oferecidas por diferentes instituições antes de fechar o contrato.
Além disso, é fundamental ter em mãos os documentos necessários, como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda.
Ademais, as novas regras e valores do empréstimo consignado do INSS trazem benefícios significativos para os segurados e beneficiários do INSS. Com a redução da taxa de juros, fica mais vantajoso contratar um empréstimo consignado, seja para necessidades pessoais ou para quitar dívidas.
No entanto, é importante analisar com cuidado as condições oferecidas pelos bancos e instituições financeiras antes de fechar o contrato. Assim, é possível garantir as melhores condições e evitar problemas futuros.