Após adiar o recolhimento das contribuições previdenciárias dos meses de abril e maio, o governo determinou formalmente, nesta quarta-feira (17), a prorrogação dos vencimentos de junho.
A portaria foi publicada pelo Ministério da Economia no Diário Oficial da União e faz parte do conjunto de medidas do governo no enfrentamento à crise econômica causada pela pandemia.
O recolhimento do INSS feito por empresas e por empregadores domésticos foi prorrogado. Portanto, as parcelas com vencimento em junho deverão ser pagas no em novembro.
No mês de maio, os pagamentos de abril e maio foram adiados para agosto e outubro. Com isso, nos meses para os quais as parcelas foram adiadas, os contribuintes deverão fazer o pagamento de dois meses ao mesmo tempo.
Ainda, na mesma portaria, foi definida a prorrogação do prazo para pagamento da contribuição previdenciária e da Contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
O recolhimento do INSS feito por empresas é de 20% sobre o total das remunerações. O valor descontado dos empregados varia de 7,5% a 14%, de acordo com o valor do salário. Além do adiamento no pagamento do INSS, o governo autorizou as empresas a postergarem o recolhimento do FGTS.