Trabalhadores com carteira assinada, domésticos e avulsos terão as contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ampliadas a partir de fevereiro. Isso porque, houve uma correção no preço dos benefícios e no teto da autarquia, o que consequentemente alteraram as faixas de recolhimento.
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Devido a Reforma da Previdência de 2019, as contribuições passaram a se enquadrar em um modelo progressivo, conforme a faixa de renda mensal do trabalhador. Sendo assim:
Neste caso:
Como mencionado, os benefícios foram reajustes e já começaram a ser distribuídos aos aposentados e pensionistas na última terça-feira (25). A correção foi de 10,16%, de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, ou seja, de 2021.
Veja na tabela a seguir o reajuste proporcional ao tempo de recebimento:
Data de início do benefício | Percentual de reajuste |
Janeiro de 2021 | 10,16% |
Fevereiro de 2021 | 9,86% |
Março de 2021 | 8,97% |
Abril de 2021 | 8,04% |
Maio de 2021 | 7,63% |
Junho de 2021 | 6,61% |
Julho de 2021 | 5,97% |
Agosto de 2021 | 4,90% |
Setembro de 2021 | 3,99% |
Outubro de 2021 | 2,75% |
Novembro de 2021 | 1,58% |
Dezembro de 2021 | 0,73% |
Logo, quanto mais recente for a liberação do abono, menor será a porcentagem de correção sobre a contribuição ao INSS.
No dia 20 deste mês, o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União o reajuste do teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A quantia máxima que pode ser repassada pela autarquia passou de R$ 6.433,53 para R$ 7.087,22.
O cálculo do INSS leva em conta 60% da média de todos os salários de contribuição + 2% por ano de recolhimento que exceder 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). Sendo assim, para receber 100% da média salarial, os homens precisam recolher junto ao INSS por 40 anos e as mulheres por 35 anos.