Nesta quinta-feira (17), foram divulgados dados sobre a concessão da antecipação do auxílio-doença durante a pandemia. Desde abril de 2020, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) analisou 2,011 milhões de requerimentos de antecipação do benefício.
Do total, apenas 954 mil de requerimentos foram aceitos. De acordo com o INSS, as razões para o número de indeferimentos são ausência de documentação, falta de qualidade de segurado, falta de conformidade dos atestados médicos, entre outros problemas.
Quem teve a solicitação de antecipação de auxílio-doença indeferida deve passar por perícia médica presencial. Entretanto, as avaliações presenciais ainda não estavam acontecendo nas agências do INSS de todo o Brasil. Foi dada autorização para esse retorno nesta quinta-feira (17).
Na última segunda-feira (14), o instituto havia programado a reabertura de 547 agências por todo o Brasil. Ainda assim, os exames presenciais continuam suspensos. Os médicos que trabalham no instituto afirmam que não há condições sanitárias para evitar a propagação da Covid-19.
Até agora, ainda há 367 mil pedidos de antecipação do benefício em análise. De acordo com o INSS, a maior justificativa para o número são questões administrativas, como equívocos na prestação de informações dos segurados.
Os agendamentos para perícias médicas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberam autorização a partir da última quinta-feira (17). Ao todo, 92 agências do Brasil receberam liberação após inspeções.
De acordo com o governo, peritos que não forem às suas unidades sofrerão corte de ponto. Porém, de acordo com o jornal Extra, os peritos não veem a inspeção como legítima e reafirmam que não há condições sanitárias para o retorno dos exames presenciais.