Em uma era digital, a acessibilidade à informação é fundamental. Compreendendo essa necessidade, o governo brasileiro aprovou recentemente uma lei que exige que as farmácias públicas disponibilizem seus estoques de medicamentos na internet. Esta medida visa aumentar a transparência e facilitar a vida dos cidadãos que dependem desses medicamentos para manter sua saúde.
Publicada oficialmente em 24 de junho, a nova lei estipula que as farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão publicar seus estoques de medicamentos online. Prevista para entrar em vigor em janeiro de 2024, esta lei representa uma alteração significativa na Lei Orgânica da Saúde, que foi promulgada em 1990.
A motivação por trás desta mudança na legislação veio da necessidade de facilitar o acesso à informação sobre a disponibilidade de medicamentos. A ideia original foi proposta pelo ex-deputado federal Eduardo Cury (PSDB-SP) em 2019, inspirado por uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São José dos Campos, São Paulo.
A divulgação dos estoques das farmácias proporcionará várias vantagens para os usuários da rede pública de saúde. De acordo com Cury, a nova lei permitirá uma gestão mais eficiente na aquisição de medicamentos e evitará viagens desnecessárias dos pacientes até as farmácias.
“Os pacientes perdem tempo e dinheiro nas visitas constantes às farmácias e não conseguem obter o remédio indicado, o que é, no fim das contas, um enorme desrespeito com os usuários da rede pública de saúde.”
Atualmente, o Ministério da Saúde já possui uma lista simplificada para o programa Farmácia Popular do Brasil. No entanto, esta lista não fornece informações sobre a quantidade de medicamentos disponíveis e não é atualizada regularmente.
Cabe salientar que a nova lei não se limita apenas às farmácias populares. Ela também se aplica às farmácias hospitalares, às especializadas que mantêm medicamentos de alto custo e às farmácias das unidades básicas de saúde.
A implementação desta lei requer que as farmácias atualizem seus estoques na internet quinzenalmente, tornando as informações acessíveis ao público em geral.
Apesar dos benefícios evidentes, a implementação desta lei pode enfrentar desafios. Por exemplo, é necessário garantir que as plataformas online sejam acessíveis e fáceis de usar para todos os cidadãos, independentemente de sua familiaridade com a tecnologia.
Com a nova lei prevista para entrar em vigor em 2024, os próximos passos incluem a elaboração de um plano de implementação eficaz. Isso incluirá a definição de procedimentos para a atualização regular dos estoques de medicamentos e a criação de uma plataforma online user-friendly.
A nova lei representa um passo significativo em direção à transparência nas farmácias públicas. Ao permitir que os cidadãos acessem informações atualizadas sobre os estoques de medicamentos online, ela promete facilitar a vida dos usuários da rede pública de saúde.
O Farmácia Popular, um programa reestruturado pelo governo federal em junho, é voltado para oferecer descontos e gratuidades em medicamentos. Toda a população brasileira pode ser beneficiada por esse programa. Os medicamentos disponíveis são divididos em duas categorias: gratuitos e com desconto de 90% em relação ao preço tabelado das farmácias comerciais.
Para os beneficiários do programa Bolsa Família, todos os 40 medicamentos são gratuitos.
Os medicamentos disponíveis no Farmácia Popular estão divididos em duas categorias: gratuitos para toda a população e com coparticipação (gratuitos para quem recebe Bolsa Família).
Para conseguir os medicamentos gratuitos ou com desconto pelo Farmácia Popular, o paciente deve ir a um estabelecimento credenciado com o selo “Aqui tem Farmácia Popular”.
É necessário apresentar:
Para a retirada das fraldas geriátricas, é preciso que o paciente tenha mais de 60 anos ou seja pessoa com deficiência.