Economia

Índice de Atividade Econômica mostra recuperação condicionada ao auxílio emergencial

A pandemia do novo coronavírus dificultou a análise da economia, por causa do sobe e desce dos números. Além disso, o abre e fecha da economia também gerou instabilidade nos índices. Por isso, foi necessário maior cuidado na análise e interpretação de causas e efeitos da crise econômica.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de julho, que foi divulgado em meados de setembro, não fugiu à essa nova regra. O índice é calculado e divulgado a cada mês pelo Banco Central (BC). Segundo esse índice, houve uma alta de 2,1% quando comparado a junho. O número foi abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma alta de 3,4%.

O novo número reafirmou uma tendência que já vinha sendo notada. Com a flexibilização gradual do isolamento social e a demanda do auxílio emergencial pago pelo governo, a economia do Brasil tem reagido de forma positiva. A reação é positiva mesmo que não seja forte o suficiente para superar o estado da economia do país antes da pandemia.

Para agosto e setembro, não é esperado um cenário muito diferente. A expectativa é que haja alta de 2% quando comparada a julho e queda de 5% quando comparada a agosto de 2019. Setembro deve seguir semelhante.

A expectativa é de recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no terceiro trimestre, quando comparado ao segundo trimestre, mas sem avanço significativo quando comparado ao terceiro trimestre de 2019.