Já imaginou adquirir uma boa quantia em dinheiro ao vender moedas de poucos centavos? Acredite, isso é possível em alguns casos. Os colecionadores de moedas, também chamados de numismatas, estão sempre em busca de itens de elevado grau de raridade.
No caso das moedas, isso pode acontecer quando elas são afetadas por algum tipo de erro de cunhagem, apresentam designs exclusivos ou foram fabricadas em menor número. Independentemente do motivo, quanto mais difícil de encontrar for a moeda, mais valiosa ela deverá ser.
A seguir, conheça três moedas de poucos centavos que valem quantias um tanto quanto acima da média e entenda a razão disso acontecer.
Em primeiro lugar, temos uma moeda de apenas 1 centavo do ano de 1997. Ela parece comum em um primeiro momento, mas se você reparar, vai notar que ela possui um defeito curioso.
Essa moeda apresenta um reverso invertido (ou rotação de cunho); nesse caso, não trata-se de uma inversão completa, mas uma inclinação, o que deixa uma das suas faces desalinhada em relação ao lado oposto, como você observa nas imagens abaixo. No site Numismática Castro, essa unidade vale R$ 250.
Logo depois, temos uma moeda de 5 centavos do ano de 2006, também disponível na Numismática Castro. Essa moeda já vale um pouco mais, estando avaliada em R$ 300. Ela sofre de uma anomalia conhecida como batida dupla. É possível observar as duplicações causadas pela falha no reverso, especialmente no triângulo e na pomba, e mais ainda na escrita da palavra “Brasil”.
Por fim, temos essa moeda de 25 centavos do ano de 2009, que está à venda em uma outra plataforma, a Numismarket, por R$ 180. Essa moeda está descentralizada, ou seja, é como se ela estivesse fora de foco, como você poderá observar nas imagens a seguir.
A descentralização aqui é relativamente sutil. Em alguns casos mais agressivos, o valor da moeda tende a ser ainda maior. Essa unidade também tem um pequeno relevo perto do número “25” por conta de um cunho trincado.
Além das características únicas, as três moedas estão em excelente estado de conservação e, por isso, valem mais. Quanto mais conservadas, aliás, mais elas valem. Obviamente, ao se deparar com uma moeda parecida com essa, é possível que o valor varie justamente dependendo das condições dela.
Se estiver com muitos arranhões, manchas ou outros danos, ela perde seu valor consideravelmente. Já se estiver ainda mais preservada e brilhosa do que s exemplares aqui exibidos, poderá valer ainda mais. O grau de conservação costuma ser medido usando como base uma escala com graus, do melhor para o pior: