O início de 2024 está sendo marcado pelo persistente desafio enfrentado pelo Ministério da Previdência Social ao lidar com a crescente fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao longo do último ano.
Diante dessa situação, o Instituto busca maneiras de minimizar o tempo de espera dos segurados, fornecendo orientações para agilizar o processamento de seus pedidos.
Apesar das expectativas, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, não conseguiu cumprir a promessa de reduzir o tempo de espera por pedidos do INSS em até 45 dias durante o ano de 2023.
Entretanto, reiterou o compromisso de continuar trabalhando incansavelmente para alcançar essa meta inicial.
“Nós tivemos, em março, 1,8 milhão de pedidos, em média, as pessoas esperando 110 dias e tinha gente que esperava mais. Hoje, a média é de 49 dias, e eu garanto que vai chegar em 45 dias“, afirmou Carlos Lupi em uma entrevista concedida em dezembro.
Conforme estabelece a legislação brasileira, o prazo máximo para um trabalhador obter acesso a um auxílio por invalidez é de 45 dias, enquanto para o salário maternidade, o período é ainda mais curto, com 30 dias.
Todavia, muitos segurados enfrentam uma espera significativamente mais longa, chegando a até 180 dias.
Assim, diante dessa problemática, o INSS implementou mecanismos internos para acelerar a análise dos pedidos e também elaborou uma lista de orientações para os segurados agilizarem o andamento de seus processos.
Isso significa que, o cumprimento desses pontos fundamentais pode contribuir significativamente para a liberação mais rápida do auxílio.
Reunimos nesse texto essas informações valiosas que o INSS disponibilizou. Portanto, nos acompanhe na leitura abaixo.
Um levantamento realizado pelo setor de Reconhecimento de Direitos, vinculado à Gerência-Executiva (GEX) do INSS em Curitiba, revelou que mais da metade dos pedidos de benefícios não são concluídos na primeira análise devido à ausência de documentos básicos.
Frente a essa realidade, o INSS compartilha valiosas orientações para que os segurados possam acelerar o acesso aos seus benefícios.
Certificar-se de estar em conformidade com as regras que concedem acesso ao pagamento é o primeiro passo fundamental.
Além disso, é essencial verificar a documentação necessária para o pedido, abrangendo desde os documentos básicos, como RG e CPF, até os específicos, como laudo médico e carteira de trabalho.
Ao anexar os documentos, é importante fazê-lo dentro do prazo estipulado, garantindo que estejam nítidos e em bom estado. Evitar folhas rasgadas, molhadas, manchadas ou que possam prejudicar a leitura é fundamental para assegurar a eficiência do processo.
Para manter-se informado sobre o andamento do pedido, é recomendável acompanhar através do aplicativo ou site, verificando se há avisos de “cumprimento de exigência”. Agilidade é a chave, portanto, não demore para enviar os documentos necessários.
Por fim, uma estratégia preventiva é utilizar o simulador de aposentadoria para avaliar se possui o tempo de contribuição e a idade necessários para realizar o pedido.
Afinal, evitar frustrações ao solicitar um auxílio que será negado é fundamental, e essa análise prévia pode ser a chave para uma experiência mais eficiente no processo do INSS.
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A eficiência na análise de pedidos no INSS é central para proporcionar uma resposta rápida aos segurados. Porém, segundo informações da Central de Reconhecimento de Direitos de Curitiba, a chegada de pedidos incompletos representa um desafio.
Isso porque, quando os pedidos não estão totalmente preenchidos, não é possível conceder ou indeferir de imediato na primeira análise, o que acaba impactando negativamente no tempo de conclusão do processo.
O procedimento de verificação ocorre da seguinte forma:
Destaca-se, portanto, a importância da completa e correta submissão dos documentos e informações necessárias.
Quanto mais detalhada for a solicitação, mais ágil será o processo de análise por parte dos sistemas e dos funcionários, resultando em respostas mais rápidas aos beneficiários do INSS.