Durante o último ano, o Ministério da Previdência Social enfrentou um desafio significativo relacionado à crescente fila de espera do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Embora as projeções apontassem para a redução do prazo entre a solicitação e a resposta para 45 dias até 2023, o governo não conseguiu alcançar essa meta.
Além disso, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, reconheceu a impossibilidade de eliminar completamente a fila de espera do INSS. Afinal, segundo dados recentes, cerca de 900 mil novos pedidos chegam para análise a cada mês.
A estratégia do governo federal agora é focar em reduzir o tempo necessário para o processamento dos pedidos previdenciários pelo Instituto. No ano anterior, havia indivíduos aguardando por mais de 180 dias para obter uma conclusão sobre seus benefícios.
É importante ressaltar que, o prolongamento do tempo de espera não é benéfico nem para os segurados nem para o INSS.
Ademais, os cidadãos têm o direito de buscar medidas judiciais para acelerar o pagamento de seus benefícios e, consequentemente, buscar compensação financeira devido à demora.
Isso resulta em custos adicionais para a Previdência Social, que é obrigada a indenizar esses segurados.
Durante a campanha presidencial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou a intenção de resolver esse problema.
Apesar de não haver alcançado a meta, Segundo Lupi, atualmente, os trabalhadores enfrentam um período de espera de até 49 dias para receber uma resposta.
Enfim, convidamos você a explorar mais informações sobre esse assunto conosco.
De acordo com informações recentes divulgadas pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, prevê-se que, até o final de 2024, a fila de espera do INSS seja otimizada com a introdução de dois novos prazos, variando conforme o tipo de pedido.
Para os benefícios que requerem análise administrativa, como por exemplo, a aposentadoria por idade, tempo de contribuição, ou aqueles enquadrados nas regras de transição, a proposta é reduzir o tempo de espera para até 30 dias.
Já para os benefícios que dependem de perícia médica, como auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), a meta é limitar o tempo de aguardo a até 45 dias.
Além disso, essa otimização abrange benefícios como salário maternidade, salário família e auxílio reclusão, os quais estão sujeitos à análise administrativa.
É importante ressaltar que a realização da perícia médica continuará sendo obrigatória para solicitantes de benefícios por incapacidade.
Afinal, isso garante a avaliação adequada para benefícios como auxílio-doença, auxílio-acidente, aposentadoria por invalidez e o BPC.
A demora na liberação dos benefícios do INSS muitas vezes é resultado de diversas situações que contribuem para o aumento das filas de espera.
Reconhecendo esses pontos críticos, o governo federal, através do Ministério da Previdência Social, tem se empenhado em solucionar questões que geram crises na administração do Instituto.
A própria admissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, revela a sensibilidade para a situação, ao considerar cruel fazer um trabalhador esperar até sete meses por uma resposta ao seu pedido.
Stefanutto celebrou a redução de pedidos represados de 2 milhões para 1,5 milhões ao final de 2023, mas destaca que ainda há muito a ser feito.
Para agilizar o processo e proporcionar respostas mais rápidas aos segurados, é essencial abordar as seguintes questões:
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Para alcançar sua meta de diminuir significativamente a fila de espera do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o governo tem implementado diversas estratégias com o objetivo proporcionar resultados positivos aos trabalhadores até o final do ano corrente.
Mesmo com a considerável resposta a uma demanda represada, novos pedidos continuam a ser submetidos para avaliação.
As estratégias adotadas para reduzir o prazo de espera incluem: