O Drex representa mais um avanço inovador proveniente do Banco Central, demonstrando o contínuo esforço da instituição em modernizar o sistema financeiro.
Em virtude de sua recente introdução, uma série de questionamentos tem surgido, alimentando especulações sobre sua verdadeira finalidade.
Embora haja conjecturas de que o Drex poderia suplantar gradualmente o uso do papel-moeda e das moedas tradicionais, é crucial analisar a fundo sua verdadeira proposta.
É relevante destacar que a moeda digital baseia-se na tecnologia blockchain, a mesma tecnologia subjacente das criptomoedas. Essa tecnologia é reconhecida por sua robustez na segurança, sendo concebida para prevenir ataques cibernéticos e assegurar a confidencialidade das transações.
Apesar disso, vale esclarecer que o Drex não é considerado uma criptomoeda, mas sim uma representação eletrônica da moeda nacional.
No estágio atual do projeto, há um foco significativo em conectar as instituições participantes à rede e abordar as complexidades ligadas à privacidade dos usuários. Essa etapa está programada para se estender até 2024, culminando na preparação para a fase subsequente.
Nesta próxima etapa, o Banco Central (BC) estará em posição de definir um cronograma para testes práticos, que possivelmente terão início no começo de 2025.
Esse passo adiante evidencia o comprometimento do BC em implementar cuidadosamente essa inovação, garantindo que ela esteja pronta para atender às necessidades do público e do sistema financeiro como um todo.
Quer esclarecer várias dúvidas sobre esse nova tecnologia que será lançado em breve? Então, continue a leitura com a gente.
Antes de tudo, é importante saber que o Drex, não passa de uma transposição eletrônica da moeda física Real, ocupando um espaço inovador em uma plataforma distinta.
Desse modo, ao transferir um montante em moeda digital para sua conta bancária ou efetuar um saque, o valor correspondente é exatamente igual ao do real convencional.
Ou seja, a moeda digital é equiparado ao Real, estabelecendo uma equivalência direta. Sua função principal é assumir a forma eletrônica da nota de papel, constituindo um reflexo digital do dinheiro físico.
Assim, vale destacar que a adoção desta moeda digital não tem como alvo a substituição completa das formas tradicionais de dinheiro, como notas e moedas físicas, transações bancárias convencionais ou o sistema Pix.
Em vez disso, o Drex tem como propósito ser empregado nas operações que melhor se encaixarem às necessidades individuais de cada pessoa.
Portanto, a proposta é introduzir uma nova opção de representação da moeda, aproveitando os avanços tecnológicos.
A acessibilidade à moeda digital será garantida por meio do aplicativo da instituição financeira escolhida pelo usuário. Isso significa que não será necessário interagir diretamente com o real digital; não haverá a necessidade de baixar aplicativos adicionais para seu acesso.
Em resumo, o Drex não apenas representa um avanço tecnológico na representação monetária, mas também oferece a liberdade de escolha aos usuários, permitindo-lhes utilizar essa alternativa digital de acordo com suas necessidades e preferências, tudo isso de forma prática e eficiente.
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Com o anúncio do lançamento do Drex, muitas pessoas estão se questionando a relação e as diferenças entre o Real Digital e o PIX. Afinal, ambos são iniciativas do Banco Central e propõe a digitalização de recursos para facilitar transações monetárias.
Mas, na realidade, o propósito de cada um é bem diferente. A distinção fundamental entre essas duas entidades reside em suas naturezas intrínsecas. O Pix se configura como uma ferramenta destinada a transações financeiras instantâneas, proporcionando uma eficiente via de transferência de valores.
Por outro lado, o Drex assume o papel de uma moeda em si, representando uma inovação marcante como a primeira moeda virtual oficial do país.
Nesse cenário, o Pix se posiciona como um dos métodos preeminentes para a transferência de recursos no Brasil, oferecendo rapidez e praticidade. O real digital, por sua vez, se estabelece como a própria manifestação de dinheiro virtual passível de ser transacionado.
Dessa maneira, os cidadãos brasileiros estarão aptos a utilizar o real digital como meio para efetuar transferências tanto por meio do Pix quanto por outras modalidades de transações financeiras.