Recentemente, o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, falou sobre o próximo concurso do órgão.
De acordo com ele, então, o certame se direcionará ao preenchimento de cargos efetivos e será o maior processo seletivo do órgão. Atualmente, o IBGE conta com a autorização do Governo Federal para 895 vagas, através do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
A fala do líder do órgão se deu em entrevista à revista Focus Brasil, pertencente a Fundação Perseu Abramo. De acordo com ele, o principal objetivo da abertura de um novo edital é a recomposição do quadro de servidores do instituto.
No entanto, durante sua declaração, Pochmann não deu maiores informações sobre a seleção.
Ainda assim o órgão precisa recompor seu quadro de servidores em razão de grande déficit daqueles que são efetivos. Atualmente, a maior parte dos servidores do IBGE são temporários, o que significa que, em breve, este número total irá diminuir.
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Portanto, aqueles que desejam trabalhar no IBGE já podem se preparar, visto que o CNU deverá publicar seu edital ainda em 2023, com provas no início de 2024.
O presidente do órgão indica que o IBGE conta com cerca de 11 mil funcionários, sendo deste número 4 mil efetivos e outros 7 mil temporários, ou seja, a grande maioria.
Ademais, o órgão apresenta mais de 7,5 mil cargos desocupados, podendo este número aumentar ao longo dos anos em razão de possíveis afastamentos e aposentadoria de alguns servidores.
“Esse ano de 2023 é um ano importantíssimo, porque ele representa a retomada de concurso – e o IBGE vai fazer o seu maior concurso da história em termos quantitativos, e optou inclusive por fazer parte de um Concurso Unificado Nacional, que o Governo Federal, com o Ministério de Gestão e Inovação, está realizando”, destacou o presidente.
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Além disso, a expectativa é de que o novo certame também conte com a formação de cadastro de reserva. Assim, isso aumenta ainda mais o número de candidatos que o órgão poderá convocar durante o período de validade.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística optou por aderir ao Concurso Nacional Unificado. Isto é, o novo formato de seleção do Governo Federal.
De acordo com o órgão, então, todas as 895 vagas autorizadas para este ano serão preenchidas por meio do edital.
Com isso, o presidente da autarquia veio a público para divulgar quais foram os pontos que pesaram para que o IBGE fizesse parte da primeira edição do CNU.
“Nós acreditamos que o IBGE colaborará no êxito deste concurso unificado, pois ele cumpre a missão de democratizar o acesso às vagas federais. Além de criar um processo inovador de seleção padronizada, com melhor distribuição e segurança das provas”, pontuou Pochmann.
Desta forma, com a confirmação da adesão, as vagas do IBGE estarão distribuídas em dois dos oito blocos temáticos presentes, sendo eles:
Em declaração recente, o atual Secretário de Gestão de Pessoas do MGISP, José Celso Cardoso Jr, comentou sobre o CNU.
“Este projeto é inovador e ousado. Com isso, criamos um critério de justiça de acesso às vagas públicas como nunca ocorreu antes na história do Brasil. Num cenário de diminuição das capacidades estatais, a realização do Concurso Público Nacional Unificado, tem o desafio de recompor a força de trabalho dos diversos órgãos e entidades que receberam autorização para a abertura de certames em 2023. Além de desonerar as demais estruturas da administração pública federal e de reduzir os custos de transação para a admissão de novos servidores”, relatou José Celso.
Para este ano, o IBGE recebeu a liberação para ofertar 895 vagas, distribuídas em cargos de nível médio e superior.
Desse modo, exigindo nível médio, o cargo é de:
Ademais, para nível superior estão as funções de:
De acordo com o plano de carreira do IBGE, os servidores terão acesso às seguintes remunerações:
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É importante lembrar, ainda, que todas estas remunerações já contam com o mais recente reajuste e com acréscimo do auxílio alimentação de R$ 658.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos é a pasta responsável pela coordenação do CNU. Assim, o órgão indica que a primeira edição do Concurso Nacional Unificado contará com um dia de provas, no primeiro trimestre de 2024.
Desta forma, todos os participantes deverão ser submetidos a:
Segundo a organização do certame, a aplicação das etapas objetivas e discursivas deverão ocorrer em um só turno, tendo duração de quatro horas e meia.
Então, após a aplicação destas etapas, a próxima será a prova de títulos e experiência profissional pregressa.
Por meio do Concurso Nacional Unificado (CNU) as provas do processo seletivo serão aplicadas, de forma simultânea, em 180 cidades do país. Isto é, já que o principal objetivo do formato é de facilitar o acesso a oportunidades do serviço público federal.
É importante salientar que a aplicação das etapas avaliativas em todo o Brasil não significa que todas as oportunidades ofertadas serão regionais. Portanto, não necessariamente, o local de realização da prova será a cidade de lotação da função preterida pelo candidato.
De acordo com integrantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a grande parte das vagas serão para atuação em Brasília, no Distrito Federal. Contudo, outros locais, como Rio de Janeiro e São Paulo, também poderão ser contemplados.
Essa distribuição das vagas por localidade só será confirmada após a publicação dos editais, o que se encontra previsto para dezembro deste ano de 2023.