Surgido na Itália no século XV, o Humanismo foi um movimento filosófico e artístico que se difundiu pela Europa no período de passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Desse modo, sua difusão se deu durante o período do Renascimento Cultural. Como o próprio nome já indica, o Humanismo retrata mais fortemente o homem e a valorização do mesmo.
Assim, o teocentrismo próprio da Idade Média, que toma Deus como centro de tudo, cede espaço para o antropocentrismo, de modo que o homem passa a ter maior relevância. Apesar de as obras artísticas humanistas manterem os aspectos religiosos, o que ganha maior destaque é a humanidade, uma das maiores criações divinas.
Além disso, esse período foi marcado ainda pela formação da burguesia, uma nova classe social. Houve ainda a centralização do poder com o surgimento do absolutismo, pois o poder saiu das mãos dos senhores feudais e passou para as mãos dos reis.
Para muitos, o Humanismo não consiste em uma escola literária porque não possui características próprias exclusivas. Para outros, é um movimento literário de transição. É inegável que o movimento causou mudanças na visão científica bem como causou revolução no campo cultural. Assim sendo, a literatura e as artes plásticas também receberam a sua influência.
Desse modo, a literatura do período tinha as seguintes características:
Na Itália, os artistas de grande destaque foram Dante Alighieri, autor da obra A Divina Comédia, Giovanni Bocaccio e Francesco Petrarca. Já em Portugal, o início do Humanismo foi marcado pela nomeação de Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo, em 1418. Entre as principais obras figuram o teatro de Gil Vicente, autor do texto A Farsa de Inês Pereira.
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