A criação do Estado de Israel gera muitas discussões até os dias de hoje por conta da sua localização na região da Palestina. Os muçulmanos que habitavam o local, não conseguiram criar um Estado como os judeus. Essa é uma das razões do conflito entre palestinos e judeus.
O tema poderá aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no Enem. Por isso, vale a pena ficar ligado, acompanhe!
Antigamente onde está situado o Estado de Israel, os judeus haviam formado um reino, pois eles consideram a região como a “Terra prometida” por Deus, ademais creem que todas promessas divinas foram feitas ali.
Outrossim, o reino dos judeus acabou arrasado pelos romanos, babilônios, egípcios e assírios. Os romanos transformaram a área em uma das suas províncias dando-lhe o nome de Palestina.
Por conseguinte, os judeus partiram em retirada e refugiaram-se sobretudo na Europa, esse acontecimento ficou conhecido como diáspora.
Por conta disso, várias comunidades surgiram em diversas partes do continente europeu, reforçando a tradição judaica. Ademais, o povo judeu começou a estruturar seus negócios como comércios e finanças.
Entretanto, em meados na Idade Média, os judeus novamente foram atacados por conta do antissemitismo, sobretudo na época da Peste Negra. Eles foram “responsabilizados” por terem sido considerados os provocadores da doença.
Daí em diante, a perseguição contra judeus não parou mais, tanto que o judeu húngaro Theodor Herzl no final do século XIX passou a tramar uma volta do povo judeu para a Palestina. Esse movimento liderado por Herzl ficou conhecido como sionismo.
O Império Otomano detinha o poder sobre a região da Palestina até 1922, nessa época, não existia um Estado árabe palestino no território.
A primeira ideia então, foi a compra das terras da Palestina pelos judeus. Sendo destinada para as primeiras construções judaicas.
Sendo assim, em 1901 houve a criação do KKL – Keren Kayemet LeIsrael ou Fundo Nacional Judaico, responsável por angariar fundos oriundas de doações para comprar terras e bancar o retorno de judeus para a região da Palestina.
A Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) explodiu e o Império Otamano perdeu força pouco a pouco. Com isso, as terras que antes pertenciam ao império, começou a se dividir entre os próprios muçulmanos.
Os muçulmanos em si, buscavam construir Estados livres, o que de fato aconteceu com a Turquia por exemplo. Outrossim, a região passou a ser administrada pela Inglaterra que venceu a guerra e constituiu o Mandato Britânico da Palestina.
Os judeus então passaram a negociar a construção do Estado de Israel com os ingleses. Contudo, veio a ascensão nazista e a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) que matou milhares de judeus através do Holocausto e os terríveis campos de concentração.
Após o fim da Segunda Guerra e todo o horror que o povo judeu sofreu, representantes do sionismo , juntamente com a ONU – Organização das Nações Unidas, trabalhavam na criação do Estado de Israel.
A ideia inicial era a criação de um Estado que não comprometesse os muçulmanos Palestinos da região. No entanto, houve a criação da Liga Árabe que não reconhecia a existência de um Estado judeu na Palestina.
Todavia, em 1948, o Estado de Israel finalmente tem seu reconhecimento pela ONU e passa a existir formalmente. Por conta disso, países da Liga Árabe (Egito, Líbano, Síria e Arábia Saudita) não aceitam a decisão e começam o conflito conhecido como a Primeira Guerra Árabe-Israelense.