O termo “economia açucareira” é utilizado em referência a um momento específico da economia do Brasil colonial.
O assunto é abordado com muita frequência por questões de história do Brasil, principalmente dentro dos vestibulares, dos concursos e da prova do ENEM.
Assim, para que você se prepare da melhor forma, o artigo de hoje trouxe um resumo sobre a economia açucareira.
A economia açucareira esteve presente no Brasil durante o século XVI e parte do século XVII, entre os anos de 1532 e 1654.
No período supracitado, a cana-de-açúcar passou a desempenhar um papel extremamente importante para a economia do Brasil Colônia.
A cana-de-açúcar foi o produto escolhido pelos portugueses, que já plantavam o produto na Ilha da Madeira e já estavam associados aos holandeses, os quais eram os responsáveis pelos investimentos pelo transporte e pela distribuição do produto no continente europeu.
Devido à todas as atividades por eles desenvolvidas, os holandeses acabavam ficando com mais de 70% de todos os lucros obtidos, o que permitiu com que eles concentração uma grande quantidade de capital.
Dentre as principais características da economia açucareira no Brasil Colônia, podemos citar quatro principais, que formam o que denominamos de “sistema de plantation”:
Devemos ressaltar que a proximidade com o mercado consumidor da Europa, a elevada produtividade com o uso do solo de massapé e a possibilidade de criação de grandes unidades latifundiárias tonaram o litoral do Nordeste, mais precisamente a região do estado de Pernambuco, a maior produtora de açúcar de todo o Brasil Colônia.
A sociedade presente no Brasil ao longo do período em que a economia açucareira esteve em vigor era rural, escravista e com mobilidade social reduzida.
Devemos dizer ainda que o engenho era um dos locais de maior destaque econômico durante o período, uma vez que era o local de refino e preparação do açúcar.