Quando o assunto é gramática da língua portuguesa, o uso dos porquês está entre as principais dúvidas de muitos vestibulandos e concurseiros.
É algo bem comum ter receio de cometer esse erro nas redações e respostas dissertativas.
Para ter certeza de qual empregar em cada situação, elaboramos um guia prático com exemplos simples. Acompanhe!
Muito se fala sobre o por que separado e sem acento ser o que deve ser usado em caso de perguntas. E de fato é. Mas seu emprego vai muito além disso. Conheça todas as suas utilizações e exemplos:
É adotado em frases interrogativas diretas ou indiretas.
Por exemplo:
Por exemplo:
*Apesar de ser uma afirmação, há um questionamento embutido na frase.
Quando se quer dar o sentido de “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais” ou “pelas quais”, pode-se aplicar o por que separado e sem acento também.
Por exemplo:
Isso é possível por ter presente em ambas as frases preposições (por / pelas) junto a pronomes relativos (que / quais).
Conhecido por ser usado em frases afirmativas e respostas. Mas podemos destrinchar um pouco mais sobre o seu emprego em diferentes orações.
Gramaticamente, é classificado como uma conjunção, portanto, tem a função de ligar duas orações.
Por exemplo:
Perceba que a primeira oração “não fui à escola” está ligada à segunda oração “perdi a hora”.
A regra é básica: sempre no final de frases, sejam elas afirmativas ou interrogativas.
Por exemplo:
É classificado como um substantivo e pode ganhar o sentido de “razão”, “causa” ou “motivo”.
Mas para que seja usado corretamente deve ser acompanhado de um artigo, pronome ou então um numeral. Ou seja, de um termo que, em gramática, chamamos de “determinante”.
Por exemplo:
E então, gostou de conhecer todas as formas de usar os porquês? Essas regras, sem dúvidas, serão requisitadas em algum momento da vida, sobretudo em avaliações dissertativas e redações. Portanto, não deixe de anotar e praticar!