Neste fim de semana, em evento promovido pela XP Investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que o Governo Federal estenderá o auxílio emergencial para 2021. Segundo ele, será respeitado o teto de gastos após o período de calamidade neste ano em função da pandemia do novo coronavírus.
Além disso, Guedes confirmou que ainda busca implementar um imposto sobre transações, nos moldes da antiga CPMF. A medida visa bancar a ampla desoneração da folha das empresas dentro de plano para impulsionar a geração de empregos.
“Eu não me importo se o tributo é feio desde que ele funcione criando novos empregos. É válido. Mas então eu dei uma informação errada ontem, porque é esse o sentimento. Primeiro eu disse: ‘Bem, talvez eu deveria ter falado com ela (repórter)’. Aí quando eu falo com ela, é o mesmo assunto, a mesma porcaria, que é: ‘Você está criando uma nova CPMF?’. Não, de jeito nenhum. Ao invés de explicar, eu disse: ‘Escute bem, eu esqueci, eu desisti'”, disse o ministro.
Sobre o auxílio emergencial, Guedes revelou que seguirá somente até dezembro. “Não há qualquer plano para estender o auxílio, nenhum. Isso não é verdade. Isso não é nossa intenção, não é o que o presidente disse. Não é o que o ministro da Economia quer. De jeito nenhum”, afirmou ele.
O ministro disse que será necessário respeitar o teto de gastos, que limita o crescimento dos gastos públicos à inflação medida no ano anterior.
“Quando a pandemia nos atingiu, nós criamos um regime emergencial. Agora, nós não podemos utilizar a desculpa do regime emergencial para explodir o teto de gastos”, disse.
A quantidade total de parcelas que o cidadão terá direito vai depender de quando ela começou a receber o auxílio. O máximo são nove parcelas, sendo as cinco primeiras de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300.
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