Paulo Guedes, ministro da Economia, negou os boatos sobre a possível prorrogação do auxílio emergencial ou do estado de calamidade do Brasil para depois de dezembro de 2020. Há poucos dias, fonte do governo, de acordo com a Veja, havia afirmado que havia articulação nesse sentido.
Guedes deu entrevista à imprensa e afirmou que não existe decisão do governo de prorrogar ou qualquer articulação sobre o assunto. De acordo com ele, é “zero” a possibilidade do auxílio se estender para 2021. “Não haverá prorrogação do auxílio até junho de 2021. Não existe articulação para isso”, afirmou.
De acordo com Guedes, o auxílio emergencial, pago a 67,7 milhões de brasileiros informais, desempregados, autônomos e beneficiários do Bolsa Família, chega ao fim em dezembro de 2020. Ele afirmou que as informações sobre uma possível prorrogação são descabidas.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, utilizou sua conta no Twitter para comentar o assunto e concordou com Guedes. Maia compartilhou reportagem sobre a fala do ministro e completou: “A posição da presidência da Câmara é a mesma”.
Nesta quarta-feira (07), o Ibovespa começou a cair após os boatos de que o governo cogitava prorrogar o auxílio. Os juros futuros bateram máxima. Após Guedes desmentir a informação, o Ibovespa voltou a subir.