No domingo (05), o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que a questão fiscal não é o que mais o preocupa e que a equipe econômica está focada em programas para atacar diretamente o desemprego.
Ainda, informou que nos próximos “30, 60, 90 dias” o governo fará três ou quatro grandes privatizações. “Vamos esperar um pouquinho. Vocês vão saber já já”, disse o ministro ao ser questionado, em entrevista à CNN Brasil, sobre quais empresas estariam nessa lista.
O ministro da Economia afirmou que este ano seria excelente para as subsidiárias da Caixa Econômica Federal fazerem uma boa oferta pública inicial de ações no valor de R$ 20 bilhões a R$ 50 bilhões, o que segundo ele, é bem maior que uma Eletrobras.
Ainda, o chefe da Economia afirmou que os Correios estariam na lista de privatizações, mas não entrou em detalhes. Ao analisar as privatizações, Guedes informou que, “decisivamente” não andaram em ritmo “satisfatório”, mas que agora vão andar.
O primeiro capítulo para a retomada da atividade, segundo o ministro, seria o ataque às despesas, antes de o país ser atingido pela pandemia do coronavírus. Entretanto, agora o Brasil está no capítulo de descentralização de recursos.
De acordo com o ministro, a expectativa é que a reforma tributária seja enviada ao Congresso ainda neste ano. Ainda, após defender a tributação sobre dividendos e transações digitais, comentou sobre as discussões por parte de outros políticos, afirmando que é “exploração política desagradável” dizer que o governo está devendo a reforma.
“Acho que os debates devem ser permitidos. Por exemplo, discutir um imposto digital, imposto sobre transação, é uma discussão legítima, por que vai ser interditado isso?”, questionou.
Por fim, o ministro Paulo Guedes afirmou que o Brasil vai surpreender e que o país tocará projetos nas áreas de saneamento, cabotagem, elétrica, concessões e privatizações.