Um mutirão promovido pela Gerência Executiva do INSS no Distrito Federal garantiu o agendamento de perícias médicas de 853 de segurados que aguardavam o processo.
Sendo assim, aposentados por invalidez do DF que pediram um acréscimo de 25% no benefício pago pelo instituto devem ficar atentos. Alguns desses pedidos em questão estavam parados na fila do instituto desde 2019.
Com isso, as perícias médicas já começaram a ser realizadas nesta semana. De acordo com o resultado das avaliações periciais, o INSS pode realizar suas análises para decidir se concede ou não o aumento de 25% nos benefícios requeridos pelos aposentados por invalidez do DF.
Caso o segurado queira saber a data da perícia, basta acessar o aplicativo Meu INSS ou ligar para o número de atendimento 135. Se o aposentado não puder comparecer na data estipulada pelo instituto existe a possibilidade de remarcar o atendimento para outra data pelos mesmo canais.
Além disso, também existem os casos em que o segurado está de cama ou internado, não podendo comparecer à perícia médica do INSS. Nessa situação, é possível a perícia no domicílio ou no hospital.
No entanto, para isso, um representante do segurado deve comparecer na data agendada pelo instituto para a perícia, apresentando documentação que comprove a internação, justificando a perícia domiciliar ou hospitalar.
O acréscimo de 25% no valor da aposentadoria é chamado de majoração de acompanhante, e está previsto no artigo 45 da Lei nº 8.213/1991. Podem receber esse aumento os segurados que recebem aposentadoria por incapacidade permanente, e necessitam de assistência permanente de um terceiro.
Sendo assim, confira a seguir as situações de aposentadoria por invalidez que garantem o direito ao aumento de 25% no benefício do INSS:
Apesar deste agendamento e mutirão de perícias médicas para os aposentados do DF, a situação geral das perícias do INSS no Brasil é preocupante. Nesse sentido, a fila de espera do instituto por perícias médicas chegou a 1 milhão de brasileiros.
De cada 10 pessoas na fila de espera do INSS, 8 já estão aguardando as perícias médicas a mais de 45 dias. A situação fica ainda pior: mais da metade dessas pessoas não possuem nem a perícia inicial, o que significa que não estão recebendo nenhum tipo de benefício.
De acordo com a Associação Nacional dos Peritos Médicos, 30% dos pedidos que estão aguardando na fila do INSS poderiam ser descartados. Isso porque eles utilizam CPFs de pessoas que não trabalham atualmente, como aposentados e crianças.
A associação, inclusive, recomenda a utilização do chamado “atest med” para a redução da fila, o que já foi feito anteriormente.