A cesta básica ficou mais barata em cinco dos oito locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE) em maio. Com isso, os brasileiros tiveram que conseguiram economizar um pouquinho nos supermercados, ao menos na maioria dos locais pesquisados.
Em resumo, o levantamento revela o valor da cesta básica em oito cidades brasileiras. A saber, os dados fazem parte da plataforma Cesta de Consumo HORUS/ FGV Ibre.
No mês passado, os valores da cesta básica caíram nos seguintes locais: Fortaleza (-2,1%), Brasília (-1,4%), Belo Horizonte (-1,2%), Curitiba (-0,9%) e São Paulo (-0,6%).
Por outro lado, os preços ficaram um pouco mais caros em Salvador (+0,5%), Manaus (+0,3%) e Rio de Janeiro (+0,2%). Em síntese, os consumidores aproveitaram tiveram que pagar um pouco mais caro nestes locais em maio. Contudo, o avanço geral foi bem leve, ou seja, pode nem ter sido sentido pelos consumidores.
Após o acréscimo destes resultados, o ranking nacional teve apenas uma mudança entre duas capitais. Contudo, o primeiro lugar continuou com o Rio de Janeiro, que seguiu com a cesta de consumo básico mais cara do país.
Confira abaixo o valor da cesta em cada local pesquisado em maio:
Na comparação com abril, apenas duas cidades mudaram de posição. Curitiba, que tinha a quinta cesta mais cara do país no quarto mês de 2023, caiu para a sexta posição, enquanto Salvador fez o movimento inverso e passou do sexto para o quinto lugar. Aliás, em abril, ambas as capitais foram as únicas a mudarem de posição, fazendo o movimento inverso ao de maio.
Nos últimos sete meses, as duas primeiras posições se mantiveram iguais, com o Rio de Janeiro apresentando a cesta de consumo básico mais cara do país, seguido de perto por São Paulo.
Já na parte de baixo da tabela, Belo Horizonte teve a cesta mais barata em seis dos últimos sete meses. Isso só não aconteceu em dezembro do ano passado, quando os consumidores de Manaus aproveitaram preços mais acessíveis que os mineiros.
A pesquisa da FGV também revelou o valor da cesta de consumo ampliada nos oito locais pesquisados. Nesse caso, os preços também caíram em cinco cidades: Belo Horizonte (-3,4%), Brasília (-2,3%), Curitiba (-1,3%), São Paulo (-0,5%) e Fortaleza (-0,2%).
Em contrapartida, as outras três capitais pesquisadas registraram alta nos preços em abril, pesando um pouco mais no bolso dos consumidores. Os avanços ocorreram em Salvador (+2,8%), Rio de Janeiro (+2,0%) e Manaus (+1,3%).
Após essas variações, as cestas de consumo ampliadas atingiram os seguintes valores em abril:
Na passagem de abril para maio, a principal mudança atingiu Salvador, que caiu subiu posições na lista, passando do sétimo para o quinto lugar. Vale destacar que a capital baiana vem registrando um movimento bastante maleável nos últimos meses, ocupando o sexto, o quarto, o sétimo e o quinto lugar, respectivamente, nos últimos meses.
Por sua vez, Belo Horizonte registrou uma forte queda em abril e caiu duas posições, comercializando a cesta básica a um valor mais elevado apenas que Manaus. Curitiba também caiu duas posições no ranking, do quarto para o sexto lugar, para alegria dos moradores locais.
Também vale destacar que a cesta de consumo ampliada do Rio de Janeiro foi a mais cara do país, ficando ainda mais distante da cesta de São Paulo, que vinha liderando o ranking nacional no início deste ano.
Em maio, alguns itens exerceram fortes impactos no valor da cesta de consumo no país, com destaque para óleo, margarina, arroz, pão e café em pó e em grãos. Entre os 18 itens pesquisados pelo FGV IBRE, estes alimentos ficaram mais baratos em quase todos os locais. Aliás, o óleo conseguiu esse feito, com o preço caindo nas oito capitais.
Em síntese, as quedas mais intensas no valor do óleo de soja ocorreram em Belo Horizonte (-15,9%), Brasília (-9,3%), Rio de Janeiro (-7,7%), Curitiba (-7,5%) e Salvador (-6,4%). Segundo o FGV IBRE, o aumento da área de plantio do grão elevou a oferta no país, reduzindo o preço em todos os locais pesquisados.
Já a margarina ficou mais barata em sete locais, com exceção de Salvador, onde o preço subiu 2,6%. Por sua vez, os valores do arroz, do pão e do café caíram em seis locais, aliviando o bolso dos brasileiros.
Por outro lado, os preços de ovos, massas alimentícias secas, leite UHT, fubá e farinhas de milho, suíno e açúcar subiram na maioria dos locais, para tristeza dos consumidores.