O Programa Bolsa Família trouxe diversas inovações nos últimos meses, especialmente após uma reforma total ao substituir o Auxílio Brasil. Nesse contexto, a remuneração passou a incorporar complementos adicionados a determinado grupo de pessoas.
Inicialmente, como mencionamos, não é recente a ocorrência de diversas transformações na planilha de repasses do Bolsa Família. O processo teve início quando o presidente Lula (PT) estabeleceu o pagamento mensal básico de R$ 600, assegurando o valor integral para todo o ano de 2023.
A próxima modificação ocorreu em março deste ano, quando o auxílio passou a incluir um acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos de idade. Seguindo a mesma diretriz, em junho, o benefício passou a fornecer um acréscimo de R$ 50 para famílias que compostas por grávidas, mães lactantes e jovens com idade máxima de dezoito anos.
Cabe ressaltar que todos esses benefícios são cumulativos. Isso significa que, dependendo do número de indivíduos com as mesmas características em uma mesma família, é possível receber os acréscimos mais de uma vez. Além disso, o valor do pagamento é proporcional ao número total de beneficiários.
Isso ocorre porque, ao contrário do que se imagina, cada beneficiário na família tem acesso a R$ 142. Caso o valor não seja suficiente para atingir os R$ 600 base, o benefício preenche a lacuna. No entanto, se o número de residentes no mesmo domicílio for maior, o valor das parcelas também será aumentado.
Confira a seguir o calendário completo do Bolsa Família para se preparar para o dia do recebimento da sua parcela:
Para ser elegível ao programa Bolsa Família, as famílias devem atender aos seguintes critérios:
As famílias devem comprovar sua elegibilidade a cada dois anos. Então, se a renda mensal per capita exceder o limite estabelecido pelo Bolsa Família, mas não o salário mínimo mensal médio per capita, elas poderão permanecer no programa por mais dois anos.
O Bolsa Família teve um impacto significativo na redução da pobreza no Brasil. O programa foi creditado por reduzir a transmissão intergeracional da pobreza e incentivar o investimento na educação e saúde das crianças, quebrando o ciclo da pobreza.
Segundo estudo, o Bolsa Família foi responsável por uma redução de 12% na pobreza. Além disso, ajudou também a reduzir o percentual da população que vive abaixo da linha internacional da pobreza, caindo de 13 pontos percentuais para três, o que equivale a cerca de sete milhões de pessoas.