A prova de Língua Portuguesa do Enem e dos demais processos seletivos de vestibulares sempre apresenta a cobrança de tópicos relacionados à gramática da língua. O verbo é um dos tópicos mais importantes pela sua amplitude e complexidade.
Nesse sentido, para mandar bem na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, especialmente na parte de gramática, é necessário conhecer bem os aspectos do verbo, e, entre eles figuram as vozes verbais.
Os verbos são aquelas palavras usadas para indicar ações ou estados. Nesse sentido, a voz verbal expressa o papel do sujeito em relação ao verbo. Assim, a voz verbal indica se o sujeito pratica, sofre ou pratica e sofre a ação verbal.
São três as vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Cada uma delas apresenta contextos oracionais diferenciados para os complementos verbais. Veja abaixo.
Na voz ativa, conforme os estudos da gramática tradicional, pode-se dizer que o sujeito pratica ação do verbo. Assim, o verbo se refere ao agente da ação expressa pelo verbo e esse é o sujeito oracional.
Nesse caso, a oração tem um sujeito agente, sendo o paciente o outro termo da oração, que é afetado pela ação.
Exemplos:
Já na voz passiva há uma inversão, e o sujeito é quem recebe a ação do verbo ou é afetado por ela. Ou seja, a ação do verbo é sofrida pelo sujeito da oração. Assim, na voz passiva, o sujeito é chamado de sujeito paciente.
A construção passiva pode ser analítica ou sintética.
Na passiva analítica temos a seguinte estrutura: sujeito paciente + verbo auxiliar (ser/estar etc) + verbo no particípio + agente da passiva.
Assim, temos os seguintes exemplos:
Na passiva sintética, temos: verbo transitivo direto na 3ª pessoa + se (pronome apassivador) + sujeito paciente. Por esse motivo, esse tipo de construção também é chamada de passiva pronominal e não permite a identificação do agente.
Exemplos:
Por fim, há a voz reflexiva. Na voz reflexiva o sujeito da ação é também aquele que sofre a ação do verbo. Assim, o sujeito da oração é a um só tempo agente e alvo da ação expressa pelo verbo, apresentando, desse modo, um movimento refletido.
A estrutura da construção reflexiva pode ser: verbo (na voz ativa) + pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).
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