Desde que a pandemia começou, o governo brasileiro diz ter “descoberto” sobre mais de 50 milhões de brasileiros até então “invisíveis”. O auxílio emergencial fez com que essa parcela fosse vista pelo governo e o benefício ajudou nos índices econômicos do país.
Após prorrogar o auxílio por mais dois meses, agora o governo tem o objetivo de continuar pagando auxílio aos mais vulneráveis por mais tempo. Entretanto, ainda não se sabe como a conta será paga. Por isso, o governo brasileiro irá pedir cerca de R$ 20 bilhões para entidades internacionais, como forma de garantir a manutenção desses programas.
Nos bastidores, de acordo com a imprensa, a ideia do governo é de que, após o auxílio emergencial, a renda básica seja de algo entre R$ 200 e R$ 300. Mesmo com valor reduzido aos R$ 600 atuais, o governo ainda tem dificuldade com o pagamento.
O Ministério da Economia levará o pedido por R$ 20 bilhões, ou US$ 4 bilhões, à Comissão de Financiamento Externo (Cofiex), que discutirá os pedidos de dinheiro para bancos e entidades internacionais. A solicitação será discutida quinta-feira.
“O objetivo geral do projeto é contribuir e assegurar níveis mínimos de qualidade de vida às pessoas em vulnerabilidade frente à crise do mercado laboral”, diz o governo no pedido.
De acordo com a revista Veja, do valor, US$ 1,7 bilhão (ou R$ 8,8 bilhões) seriam utilizados para o financiamento do programa de auxílio aos mais vulneráveis. Outros US$ 960 milhões (ou cerca de R$ 5 bilhões) seriam usados para ampliar o Bolsa Família. Outros US$ 550 milhões, para proteção de empregos e US$ 780 milhões para expansão do valor disponível para pagar o seguro desemprego.