Economia

Governo libera empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil de R$400 e BPC

O Governo Federal publicou no dia 18 de março uma série de medidas econômicas com o objetivo de injetar um valor bilionário na economia brasileira. Uma delas foi a autorização para que os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e Auxílio Brasil possam pedir empréstimo consignado.

A regulamentação dessa nova medida foi feita pela Medida Provisória (1.106). A expectativa é de que 52 milhões de pessoas sejam alcançadas com essa novidade, dentre elas aposentados e pensionistas do INSS, a estimativa é oferecer R$ 77 bilhões em empréstimos.

A medida provisória agora será analisada agora pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. Mais detalhes devem ser divulgados em breve.

Qual o valor?

O Governo Federal ainda não decidiu qual será o valor dos pagamentos desse empréstimo. Então, ainda não dá para saber quanto cada cidadão que faz parte do Auxílio Brasil poderá pedir para esta modalidade.

O Planalto também não explicou ainda o que acontecerá com as pessoas que pediram o empréstimo e logo depois foram excluídas do Auxílio Brasil por um outro motivo antes de quitar a dívida em questão.

No entanto, esses dados deverão passar por divulgações do Governo Federal ainda nesta semana. De acordo com informações de bastidores, membros do Ministério da Economia farão mais reuniões para discutir esses detalhes nos próximos dias.

Programa Renda e Oportunidade

Os mais de R$150 bilhões de reais na economia brasileira foi incorporado pelo Programa Renda e Oportunidade. Além dos empréstimos consignados, o governo liberou:

  • Saques do FGTS;
  • Antecipação do 13º salário do INSS
  • Crédito para microempreendedores individuais;
  • Microcrédito para beneficiários de programas sociais.

“Queremos criar rampas de ascensão social para que essas pessoas possam reconstruir as suas vidas”, afirmou o ministro. Guedes lembrou que a Covid-19 deslocou milhões de brasileiros de seu modo de vida, mas que o governo protegeu a população com medidas para reduzir os impactos da pandemia. “O Brasil caiu menos, voltou mais rápido e já está com um déficit zerado de um lado, com a política monetária no outro lugar, ou seja, preparados para enfrentar os próximos desafios”, declarou Paulo Guedes ministro da Economia.

Segundo informações do ministro da Cidadania, João Roma, a ação ajuda a corrigir uma distorção social em que os mais ricos conseguem créditos mais vantajosos do que os mais pobres.