A Corporação Andina de Fomento liberou 350 milhões de dólares que o governo brasileiro solicitou como ajuda para pagar o auxílio emergencial de R$ 600. O governo Bolsonaro pediu, ao todo, empréstimo de 3,5 bilhões de dólares a organismos como o Banco Mundial para pagar o auxílio.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o empréstimo será utilizado para ajudar no pagamento do auxílio criado durante a pandemia do novo coronavírus. No início de junho, o governo brasileiro divulgou que a prorrogação do benefício custaria 254,2 bilhões de reais. O valor equivale a cerca de 48,5 bilhões de dólares.
Em reais, o valor do empréstimo é de cerca de 1,8 bilhão de reais. O auxílio emergencial foi criado durante a pandemia do novo coronavírus para amenizar a crise econômica na parcela mais vulnerável de trabalhadores.
O auxílio emergencial paga cinco parcelas de R$ 600 para trabalhadores autônomos, informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs). Os desempregados, no entanto, não podem estar recebendo seguro desemprego. Beneficiários do Bolsa Família também podem receber.
O prazo de cadastro para o auxílio chegou ao fim dia 2 de julho. Ainda há cadastros em análise e, mesmo após o fim do prazo, os que fizeram inscrição e receberem resposta negativa podem fazer contestação ou corrigir informação errada.