As aulas na rede pública de ensino paraense não serão mais retomadas no dia 3 de agosto. Foi o que anunciou, na quinta-feira (16), o governador do Pará, Helder Barbalho, por meio das redes sociais. Ainda não há nova data prevista o retorno das atividades de ensino no estado.
De acordo com matéria da Rádio Agência Nacional, o chefe do executivo estadual disse que, apesar de o Pará ter apresentado diminuição dos números de casos e óbitos pela Covid-19 nas últimas semanas, na decisão, foram considerados alertas importantes de cientistas e médicos para o cuidado e cautela na volta às aulas.
O governador informou que no dia 15 de agosto será feita uma nova avaliação da situação epidemiológica nas oito regiões do estado, com base em pesquisas, casos novos e número de óbitos pela Covid-19, além da quantidade de leitos clínicos e de UTI disponíveis.
Ainda segundo Helder Barbalho, mesmo sem definição de data para o retorno das aulas, os alunos da rede estadual vão receber, nos próximos dias, a terceira recarga do vale-alimentação escolar.
De acordo com a Secretaria de Educação do Pará, na segunda remessa foram atendidos mais de 575 mil alunos em todos os municípios paraenses.
Enquanto isso, o governo de Pernambuco apresentou nesta semana o protocolo para a área da Educação com o intuito de estabelecer as regras e medidas de prevenção contra o coronavírus para o retorno às aulas presenciais no estado. No entanto, não foi definida uma data para que isso aconteça.
“Nosso objetivo ao divulgar o protocolo setorial da educação é fazer com que as instituições de ensino possam realizar seu planejamento e tomar as providências necessárias para o retorno dos estudantes às salas de aula. É importante ressaltar que as instituições, sejam das redes pública ou privada, poderão estabelecer protocolos com medidas complementares, desde que sigam as orientações gerais do documento apresentado pelo governo de Pernambuco”, disse o secretário estadual de Educação e Esportes, Fred Amancio.
As determinações incluem definição de distância mínima de um metro e meio entre estudantes, trabalhadores e colaboradores em qualquer ambiente das instituições de ensino. Com isso, os gestores de ensino poderão ter que reduzir a quantidade de alunos em salas de aula. O governo estadual citou a possibilidade de adotar um sistema de rodízio nas escolas.